uma erupção de terra brotasse da grama, Escórpio
conseguiu que os cães deixassem Digory de lado por um tempo.
– Agora eles vêm para nós – falou Alvo. Mas antes
que o primeiro cão pudesse latir ou rugir ou atacar, Alvo lhe lançou um feitiço
Reducto, estourando o maxilar da
fera.
– Expulso!
– gritou Rosa mais atrás, acertando o segundo cão, deixando-o manco.
– Ótimo, - disse Alvo parando de correr e encarando
os dois cães – agora nós temos uma vantagem sobre...
Antes que ele pudesse terminar a frase, algo muito
pesado e forte lhe desceu um golpe na nuca. Segundos depois, um novo ser passou
por cima dos três como uma nuvem negra tampando o sol e destruiu os dois cães,
um golpe para cada um, partindo seus copos ao meio. O com a boca esfarelada
tentou fugir, mas tivera o tronco destroçado e o manco, mal teve como desviar
do ataque de o decapitara.
Alvo em seguida levou as mãos à nuca, tentando
amenizar a dor, sua visão ficara turva e bolinhas azuis incandescentes pareciam
despencar do céu. Piscando rápido ele tentou melhorar a visão, mas assim que o
fez preferiu permanecer com ela turva.
Assim que conseguiu enxergar viu o porquê de Rosa
e Escórpio estarem amedrontados e paralisados. Era um animal mais feroz que os
cães, fazendo-os parecerem meros poodles. A grande fera arranhava as patas no
chão e trincava os dentes cada vez que uivava. Era um animal enorme. Um lobo
gigante.
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