segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Um Beijo Indesejável, pág 1



Capítulo Dezessete
Um Beijo Indesejável
L
umus! – disse Rosa acendendo a ponta de sua varinha.
Logo depois da janta, quando todos os alunos estavam dispensados para retornarem para suas salas comunais Alvo, Escórpio e Rosa correram até o alto da Torre Norte, sem dar ouvidos a ninguém. Eles decidiram ir para o dormitório da Grifinória, pois tinham certeza que Alvo não seria tão mal visto entre os grifinórios tanto quanto Rosa e Escórpio seriam se fossem para a sala comunal da Sonserina.
Os três se dirigiram até o dormitório de Escórpio e Agamenon. Estava escuro, frio, a névoa era densa e gelada do lado de fora e o vento uivava com força. Naquele instante Alvo ficou curioso com a quantidade de dias feios e frios daquele ano.
Assim que eles giraram na direção do dormitório dos meninos, Alvo esperava que algo engraçado acontecesse com Rosa assim como acontecera com Ash quando ele acidentalmente se dirigiu ao dormitório feminino da Sonserina, mas nada semelhante aquilo ocorreu.
Pouco depois de seu encontro com o Prof Buttermere, Alvo contou aos amigos sobre as palavras do professor e como ele encarou tais afirmações. Em seguida contou sobre Régulo e como ele poderia ser valioso para os três, sem falar que eles poderiam descobrir quem realmente conjurara o Percimpotens Locomotor que devastou boa parte de Hogwarts.
Eles entraram rapidamente no dormitório e trancaram a porta, fecharam as janelas e as cortinas vermelhas. Alvo abriu a mochila e colocou Régulo na cama onde Agamenon dormia. Ele tocou novamente no boneco de cera e pediu que ele voltasse à vida e deixasse de ser apenas um brinquedo de cera para enfeitar um armário. Como da primeira vez que foi convocado, Régulo esquentou e sua cera ficou quente. Com um gemido ele despertou de seu sono e reclamou devido à escuridão, então Rosa acendeu sua varinha.
– Oh, menina ruiva, não é porque sou um boneco que não posso ficar cego! – reclamou, tentando se equilibrar na colcha da cama, mas mostrando dificuldades devido ao fato de não ter mais pernas, Régulo conseguiu ficar ereto e tentou socar a varinha de Rosa para longe de seu rosto. – O que é isso? Um sequestro? Vocês humanos agora acham que podem fazer o que bem entenderem comigo só porque são maiores e tem pés? E dá para tirar a luz da minha cara?
Rosa se sentiu acanhada por um instante e recolheu a varinha, ascendendo depois as luzes do dormitório para não mergulhar na completa escuridão do início de noite.
– Então você é mesmo um shabti, como nos livros sobre a Casa da Vida que o Prof Buttermere escreveu? – ela perguntou, sem rodeios.
– Não sou obrigado a te responder nada!
– Então eu ordeno que você fale! – retrucou Alvo, já temendo que tivesse de ser bem específico com o boneco. 
Os três já haviam bolado uma estratégia para como fazer com que Régulo colaborasse com eles. Seria como um interrogatório de uma serie policial. Rosa seria a inquiridora, aquela que faria perguntas elaboradas e teria cuidado com as