domingo, 23 de junho de 2013

Percimpotens Locomotor, pág 27



Alvo ficou feliz em saber que o amigo não estava morto, porém depois ele se lembrou de que eles estavam brigados e tentou gostar mais da idéia de ver Escórpio mais arranhado.
– O segundo andar está sob controle – falou ele para o Prof Buttermere que protegia o grupo das investidas da águia. – Perdemos alguns livros e Madame Pince foi ferida na perna, mas o Prof Slughorn já deu um jeito em tudo. Eu não sabia que ele era perito em feitiços de combustão. E Rosa, – ele se meteu no meio do grupo para falar com a amiga – foi a última vez que você me mandou estudar em um dia de jogo.
– Argh, socorro! – gritou um aluno do primeiro ano.
Uns dez alunos da Grifinória e um da Lufa-Lufa desabaram quando o restante de uma matilha de cães atacava suas pernas. Certamente aquele cão destruído por Buttermere não estava sozinho, ele tinha amigos e familiares que estavam transbordando de ódio, sedentos por vingança.
Alvo chutou para longe quando um filhote lhe rasgara um pedaço da calça, mas logo esqueceu o ferimento quando viu qual foi o aluno atacado.
Digory era arrastado por dois cães de pedra para longe. Sua perna tinha as presas das feras cravadas na carne e sangue escorria por onde ele passava. Seus gritos agonizantes preenchiam toda aquela redondeza, provocando assombro e pena dos que se distanciavam cada vez mais do menino.
Digory! - gritou Alvo empurrando dois alunos mais velhos para longe e se desprendendo da massa de alunos. Ele não iria deixar que Digory fosse morto por aquelas feras brutais feitas de pedra. Ele não era Buttermere que deixaria um aluno, um amigo, seu primo, ser morto naquela investida. Sem se importar consigo mesmo, Alvo correu como um medroso fugindo da morte, ignorando as dores de seus ferimentos e a fadiga de seus músculos, já prejudicados pelo jogo de Quadribol.
– Alvo, cuidado com a retaguarda! – gritou Rosa, sua voz estava muito clara nos ouvidos de Alvo, ela não estava mais com o grupo. Sim, Rosa o seguira correndo na mesma velocidade que o primo, mas não estava desacompanhada.
– Faço isso por Digory, Potter – falou Malfoy já arfando.
Os três percorreram uns dois quilômetros para fora do castelo perseguindo os cães que prendiam Digory com os dentes. Os gritos do menino perdiam força conforme ele ficava mais cansado até que as duas feras caninas feitas de pedras desceram pelo gramado irregular dos campos do colégio e Digory bateu a cabeça com força no chão, desmaiando.
– Não podemos deixar que eles matem-no – gritou Alvo correndo em passadas largas e saltando de tempos em tempos.
Vendo que Digory não resistia mais, os cães deixaram de mordê-lo e o largaram no chão, ainda inerte. Sem prestar atenção em Alvo, Escórpio e Rosa, que continuavam correndo, os cães começaram a farejar Digory como um apetitoso filé de carne crua esquecido no chão. Foi seu grande erro.
O primeiro ataque foi de Escórpio, que lançou uma Azaração Ferreteante contra um dos cães. Infelizmente, por um triz de segundo, o cão se deslocou para trás impedindo a azaração de acertar no alvo, porém, ao explodir o chão e fazer com que

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