sábado, 9 de março de 2013

Novos Aliados, pág 6



– Alvo Potter! Espere ai, garoto! – ordenou uma voz feminina que nunca havia se dirigido a ele antes.
Por mais que Alvo ansiasse que o assunto com relação ao salvamento de Ashton de uma arapuca montada pelos seus colegas da Sonserina morresse ainda havia pessoas em Hogwarts que insistiam em mantê-lo vivo. Mais pareciam uma legião de salva-vidas lutando contra a maré e a morte para manter a pessoa viva, remando com braçadas longas e ferventes, cortando o mar e forçando a morte a recuar.
Por puro ímpeto, Alvo se virou para ver quem era sua invocadora. Qual era a garota desconhecida que anunciara seu nome. Ele temia que a garota fosse uma aluna da Sonserina. Talvez ela pudesse ser a pessoa que resolvera a charada mais rápido que os demais e estava prestes a desmascará-lo. Alvo só pensava em como seria a gargalhada de Rosier quando visse que sua maravilhosa vida escolar estava em declínio. Desmoronando como um castelo de areia ao ser abatido por uma onda espumante. Felizmente, todos esses sentimentos e sensações incômodas e ligeiramente nauseantes foram expulsos do corpo de Alvo quando o menino viu marcações em vermelho bordado das vestes da garota, e ainda mais aliviado quando percebeu que ela carregava um emblema vermelho com um leão selvagem no peito.
– Sim, posso ajudá-la? – Alvo estudou a garota por um instante. Nunca a tinha visto em algum momento marcante de sua vida e nem mesmo tinha noção de quem ela era, entretanto a garota possuía uma bela postura, forma e aparência.
Sem dúvida aquela não era a garota mais bonita de Hogwarts, mas certamente deixava boa parte das outras no chinelo. Sua pele era bronzeada como se ela fosse uma grande admiradora de manhãs na praia debaixo do sol forte de verão; seus cabelos eram castanhos da raiz até quase o fim, se perdendo em mechas salpicadas de loiro, ligeiramente semelhantes aos de Dominique, sendo que sua prima exagerava mais no tingimento de suas mechas ruivas. Os olhos da garota eram verdes como o capim reluzindo a luz solar em uma manhã de céu de brigadeiro durante a primavera.
– Não estou necessitando de sua ajuda para nada, garoto – disse ela com firmeza, sendo ligeiramente brutal e grosseira. Alvo recuou um pouco seu corpo, toda aquela beleza talvez fosse apenas uma espécie de camuflagem de seu temperamento explosivo e arrogante. – Também não estou pedindo nenhuma caridade ou esmola para você...
– Então o que você realmente quer? – perguntou Rosa tomando partido. Rosa não parecia estar retribuindo a grosseria da garota, apenas se mostrava firme e aparentava não se intimidar.
– Caminha aí Weasley, não estou querendo confusão. Até porque – complementou a garota revirando ligeiramente os olhos e escapando da mirada de Rosa – essa escola já está com uma carga bem maior de confusão do que antigamente. Sem dúvida vocês três estão agitando as bases de Hogwarts em menos de dois anos mais do que os Malignos desde que Lupin o fundou.
– Como sabe sobre os Malignos?! – exclamou Escórpio surpreso e ligeiramente abobalhado.

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