bobeira quando ela passava. Como se sentissem o
cheiro de uma poção do amor emanando da garota e cobrindo o ar, sendo como uma
poção mais forte que a Amortentia.
– Sim, Srtª Weasley, ah, a mais nova Srtª Weasley
– gaguejou McGonagall com profundo ressentimento do equivoco. – Jill Weasley,
por favor...
Rosa se mostrou meio ofendida por não ter sido
escolhida pela Profª McGonagall, uma das quais ela mais gostava, porém seu
profundo desconforto não se mostrou visível por muito tempo. Ela se comportou
como uma boa e dedicada aluna, pronta para ouvir.
– Poderia ser, quem sabe, o feitiço Fera Verto? Dizem que é muito bom para transformações
em cálices d’água, certo?
– Sim! Correto, Srtª Weasley! E cinco pontos para
a Grifinória – McGonagall sorriu e as maçãs de seu rosto pareceram brilhar por
alguns centésimos. – Parece que ainda há esperança nos Weasley que vão para a
Grifinória. A senhorita e sua prima são bons exemplos disso. Não tenho problema
com os outros das outras casas, mas o histórico ainda pesa muito. Tinha o
senhor Ronald Weasley que não tinha tanto
interesse pela Transfiguração, embora tivesse boas notas, e os gêmeos... Não
preciso nem completar. E Fred Weasley, dá para perceber, não anseia em se
tornar um de meus melhores alunos. Contudo ainda não tive a chance de dar aula
para o primeiro ano. Tem três novos Weasley, não é? E os três são da Grifinória.
Tomara, meu Deus, tomara...
Ao fim da aula os resultados com os feitiços de
transformação de animais não foram tão ruins quanto a Profª McGonagall
esperava. A maioria dos alunos conseguira transformar suas aves em copos e a
quantidade de criaturas híbridas como as de Teseu se limitaram a bem menos da
metade de estudantes. Quando saiu da sala de Transfiguração, Alvo foi retido
por Rosa e por Escórpio que chegaram ao seu calço mais rápido que os rabicurtos
de Hagrid.
– Não está se esquecendo de nos dar nenhuma
explicação não, Alvo? – perguntou Rosa seguindo em passos largos o mesmo
caminho que Alvo seguiria: as masmorras para o tempo complementar de Poções.
– Alguma coisa com relação a banheiros e
salvamentos heróicos de um pobre garotinho nascido-trouxa indefeso? – ironizou
Escórpio na mesma passada acelerada de Rosa.
– Acho que vocês já perceberam que fui eu, não é?
Mas o que esperavam?! Não podia deixar que os outros torturassem o Ash sem
sofrer com as conseqüências...
– Ash!
Você o chamou de “Ash”! – gritava Escórpio em uma mistura de exclamação e
gargalhada. – Vocês dois já viraram amigos íntimos então.
– Cala a boca, Escórpio! – protestou Alvo sentindo
as maçãs de seu rosto ficaram ainda mais vermelhas. Estava difícil continuar a
conversa sem alegar que ele acabara se tornando amigo de Ashton de certa forma.
Afinal, foi Alvo quem deu amparo a ele quando todos seus colegas o ignoravam ou
o amedrontavam e foi ele quem o salvou de uma emboscada armada pelos
sonserinos.
– Mas nos conte como você
conseguiu salvar o pobrezinho. Dê-nos mais detalhes sobre esse heróico feito –
pediu Rosa. Dava para ver que em seus olhos azuis
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