sábado, 9 de março de 2013

Novos Aliados, pág 4



bobeira quando ela passava. Como se sentissem o cheiro de uma poção do amor emanando da garota e cobrindo o ar, sendo como uma poção mais forte que a Amortentia.
– Sim, Srtª Weasley, ah, a mais nova Srtª Weasley – gaguejou McGonagall com profundo ressentimento do equivoco. – Jill Weasley, por favor...
Rosa se mostrou meio ofendida por não ter sido escolhida pela Profª McGonagall, uma das quais ela mais gostava, porém seu profundo desconforto não se mostrou visível por muito tempo. Ela se comportou como uma boa e dedicada aluna, pronta para ouvir.
– Poderia ser, quem sabe, o feitiço Fera Verto? Dizem que é muito bom para transformações em cálices d’água, certo?
– Sim! Correto, Srtª Weasley! E cinco pontos para a Grifinória – McGonagall sorriu e as maçãs de seu rosto pareceram brilhar por alguns centésimos. – Parece que ainda há esperança nos Weasley que vão para a Grifinória. A senhorita e sua prima são bons exemplos disso. Não tenho problema com os outros das outras casas, mas o histórico ainda pesa muito. Tinha o senhor Ronald Weasley que não tinha tanto interesse pela Transfiguração, embora tivesse boas notas, e os gêmeos... Não preciso nem completar. E Fred Weasley, dá para perceber, não anseia em se tornar um de meus melhores alunos. Contudo ainda não tive a chance de dar aula para o primeiro ano. Tem três novos Weasley, não é? E os três são da Grifinória. Tomara, meu Deus, tomara...
Ao fim da aula os resultados com os feitiços de transformação de animais não foram tão ruins quanto a Profª McGonagall esperava. A maioria dos alunos conseguira transformar suas aves em copos e a quantidade de criaturas híbridas como as de Teseu se limitaram a bem menos da metade de estudantes. Quando saiu da sala de Transfiguração, Alvo foi retido por Rosa e por Escórpio que chegaram ao seu calço mais rápido que os rabicurtos de Hagrid.
– Não está se esquecendo de nos dar nenhuma explicação não, Alvo? – perguntou Rosa seguindo em passos largos o mesmo caminho que Alvo seguiria: as masmorras para o tempo complementar de Poções.
– Alguma coisa com relação a banheiros e salvamentos heróicos de um pobre garotinho nascido-trouxa indefeso? – ironizou Escórpio na mesma passada acelerada de Rosa.
– Acho que vocês já perceberam que fui eu, não é? Mas o que esperavam?! Não podia deixar que os outros torturassem o Ash sem sofrer com as conseqüências...
Ash! Você o chamou de “Ash”! – gritava Escórpio em uma mistura de exclamação e gargalhada. – Vocês dois já viraram amigos íntimos então.
– Cala a boca, Escórpio! – protestou Alvo sentindo as maçãs de seu rosto ficaram ainda mais vermelhas. Estava difícil continuar a conversa sem alegar que ele acabara se tornando amigo de Ashton de certa forma. Afinal, foi Alvo quem deu amparo a ele quando todos seus colegas o ignoravam ou o amedrontavam e foi ele quem o salvou de uma emboscada armada pelos sonserinos.
– Mas nos conte como você conseguiu salvar o pobrezinho. Dê-nos mais detalhes sobre esse heróico feito – pediu Rosa. Dava para ver que em seus olhos azuis

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