aula. – O feitiço é “Avis Perpoto” e não “Aves
Hipopótamo”! Pare de falar disparates e se concentre. Srtª Weasley, ah,
Srtª Rosa Weasley, para não haver
confusão – McGonagall se espantou quando Rosa e Jill se prontificaram a
atendê-la. – Poderia executar o feitiço para mostrar a Flint como é? Parece que
há um bloqueio mental neste garoto que não o permite assimilar o que eu
explico.
– Eu não acho que esse seja o problema – falou
Lucas ao pé do ouvido de Alvo. Ele fazia par com Pritchard, já que Rosa e
Escórpio já formavam outra dupla. Todos estavam atentos a Teseu Flint, que não
conseguia executar o feitiço (talvez fossem os dentões). – Alguém já perguntou
se Flint possui um cérebro?
– Avis
Perpoto – cantou Rosa fazendo um gesto belo com a varinha e a apontando
para a plumagem da ave albina que estava empoleirada em sua mesa. Em segundos,
a ave perdeu suas penas e mudou de forma. Deixando de ser um animal para se
tornar um cálice de ouro para vinhos ornamentado com entalhes de aves planando
gravados em sua superfície.
– Perfeito, Weasley! Entendeu como se diz o
feitiço, Flint? – Teseu confirmou meio irritado com a cabeça afirmativamente. –
Então poderia tentar na frente da turma.
– Aves Perpoto!
– Primeiramente nada aconteceu. Flint ficou abanando sua varinha na direção da
ave, que até se assustou e o ameaçou dar uma bicada no dedo. Depois de ele
repetir o feitiço erroneamente houve um estalo, um lampejo azulado brotou de
sua varinha e uma espécie de agulhada acertou a ave, quase a matando, mas no
final a transfigurando em uma espécie híbrida de tulipa de cerveja e ave.
– Tem certeza de que esta varinha lhe escolheu,
Flint?
– Sim senhora. Meu pai a comprou na mão de
Olivaras no ano passado – ele encarou McGonagall com sua cara feia, idêntica a
de Perseu. – Acha que pode haver algum problema com ela?
– Se diz que a comprou das mãos de Olivaras...
– Não tente culpar a varinha quando o problema
está no bruxo – disse Malfoy com uma risada. Ele acabou se expressando mais
alto do que deveria e a maioria dos alunos ouvira e rira, o problema foi que a
Profª McGonagall também o ouviu.
– Malfoy!
Sem piadinhas, se não o senhor será o
próximo a nos mostrar o quão bom é transfigurando minhas aves em cálices e
tulipas. – McGonagall o fuzilara com seu olhar penetrante, severo e intimidador
por trás de seus óculos de aros fortes. Em seguida ela voltou a sua explicação
sobre as transformações de animais em copos. – O Avis Perpoto é um bom feitiço para a transformação de aves em
cálices e copos, e ainda pode variar a origem do copo seguindo o padrão de
humor do bruxo que o executa. Ouro, se ele se sentir muito feliz e exuberante;
prata se estiver satisfeito com o que se encontra e bronze se não demonstrar
nenhuma emoção de grandes proporções. Mas este feitiço se restringe apenas as
aves, existem outros que podem abranger mais as criaturas do reino animal. Sei que vou me arrepender, mas... Alguém
sabe o nome de um feitiço que possa se encaixar nestas características?
Três mãos se ergueram no
ar. Uma masculina e duas femininas. A mão de Lucas estava estendida bem próxima
ao ombro de Alvo, mas ele não chamara muita atenção. Rosa e Jill encantavam
mais os olhos de quem as observavam. Rosa com seu habitual ar intelectual de
sabe-tudo e Jill, como sempre, com aquela perfeição e beleza quase que
angelical. Alguns alunos da Grifinória pareciam ter um ataque de
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