de sair mais em pune do que nós. Não podemos dizer
nada, continue dizendo que não sabe com nos atacou. Não diga nada, nem mesmo para os sonserinos. A
menos que Potter morra, ninguém poderá saber da verdade.
Quem pensara que tudo terminara em um final feliz,
sem punições ou sermões, se enganou.
Na manhã seguinte a revista do castelo, a Profª
Crouch se dirigiu a toda a escola durante o café e declarou, em um discurso
duríssimo e extremamente severo, que tais atitudes, assim como atacar um colega
pelas costas, seriam severamente punidas com castigos e detenções muito
rigorosas.
– É inadmissível que em tempos como os atuais,
onde a lealdade e a paz mútua entre os povos persistem sobre a escuridão e as
trevas, que alunos sejam flagrados
azarando seus colegas. E ainda em atos de extrema covardia, atacando por trás,
sem ao menos dar a chance do oponente se defender – e ainda houve tempo para
ela completar. – Que o responsável fique sabendo que deixou a mim e a todos os
meus colegas muito desapontados. Nós nunca esperávamos uma atitude como tal.
Infelizmente não posso descontar pontos de nenhuma casa, pois não temos conhecimento
de quem foi o agressor, mas tenho uma opinião formada... E não gostaria de ter
de revelá-la...
Crouch suspeitava de que os mandantes pelo ataque
no banheiro e aos primeiranistas fossem grifinórios. Mais tarde Alvo saberia
que a diretora aumentara as rondas durante a noite para tentar eliminar ou
coagir os Malignos a encerrarem duas atividades ilícitas. E justamente agora
que eles haviam conseguido recrutar novos alunos para o grupo.
Infelizmente, para piorar a semana de Alvo, certos
alunos suspeitavam de outra coisa com relação ao ataque, principalmente os
sonserinos que não acreditavam que havia sido um aluno da Grifinória a atacar
Urquhart e Warrington. Mesmo não tendo sofrido nada na tentativa de eliminar
Ash, eles não aceitaram terem sido passados para trás por outra pessoa.
Principalmente uma que eles conheciam bem...
Durante algum tempo o clima tenso entre os
sonserinos parecia ter melhorado assim como o tempo do lado de fora do castelo.
Já se podia sair durante as aulas e aproveitar a imensidão do castelo de
Hogwarts sem se preocupar com chuvas e possíveis gripes e pneumonias. O Lago
Negro voltara a ficar parado como se sua superfície fosse feita de vidro,
formando apenas algumas marolas conforme a Lula Gigante se movimentava, nadando
de um lado ao outro. As aulas também continuavam como se nada houvesse
acontecido de incomum na escola. E agora, Alvo era apresentado a uma aula de
Transfiguração já muito mais diferente da do ano anterior.
A Profª McGonagall não ficava mais satisfeita quando
uma fruta se transformava em um legume ou uma minhoca virava um lápis. Agora as
transformações deveriam ser maiores. Aves albinas e das ravinas deveriam ser
transformadas em toca-fitas, saxofones ou em cálices de ouro e prata. Cada
feitiço tinha uma pronúncia mais rebuscada que antigamente, e a professora
tinha de passar mais tempo ajudando os alunos em falar o feitiço corretamente,
como se fosse uma fonoaudióloga.
– Não, não, Flint! Está
falando errado! – reclamava a Profª McGonagall tentando impedir que Teseu Flint
provocasse outro acidente ou outra explosão durante sua
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