sábado, 9 de março de 2013

Novos Aliados, pág 13



– POTTER!berrou uma voz que transbordava ódio e irritação por entre seu timbre.
Alvo ameaçou girar nos calcanhares para ver quem era seu convocador, mas não houvera tempo. Assim que ele girou seu corpo em meio grau, uma ardência tomou seu rosto como se ele houvesse caído com a cara na brasa verde da lareira da sala comunal. Quem quer que fosse que havia berrado seu nome acabara de lhe presentear com um soco na cara e lhe atribuíra um novo hematoma no rosto. Em questão de segundos já dava para sentir sua bochecha esquerda (a que fora esbofeteada) inchando. Sangue escorreu de sua boca deixando um forte gosto de ferro encher o paladar de Alvo e o interior da mesma estava rasgado. Felizmente nenhum dente foi prejudicado.
Não houve tempo para contra-ataque, logo em seguida, quando Alvo tentou se movimentar e montar uma estrutura ameaçadora com seus punhos, houve um novo golpe. O braço do atacante se encaixou no meio de seu pescoço, bem próximo a seu pequeno Pomo de Adão. Foi difícil de respirar...
– Brian – soltou Alvo em meio a uma seção de tosses, que não ajudava em sua tentativa de voltar a respirar normalmente.
Brian Capper estava completamente exaltado e fora de si. Seus olhos azuis que outrora foram reconhecidos por inúmeras garotas por serem extremamente belos, estavam saltados e fixos em Alvo como se Capper fosse uma fera maligna e sanguinária e ele, Alvo, fosse um mero intrometido ser que merecia ser punido. Capper estava ofegante e completamente curado de sua “pneumonia”, seus ossos pareciam mais fortes e sua pele mais lisa. Certamente as poções e remédios de Madame Pomfrey foram muito eficientes na melhora do rapaz, mas naquela circunstância, Alvo não se alegrara muito disso.
– Você vai pagar pelo que fez, Potter! – esbravejou Capper fazendo mais força contra o pescoço de Alvo. – Não deveria ter se metido na emboscada contra o sangue-ruim! E muito menos ter feito o banheiro atacar a mim e a Vaisey!
– Não sei do que está falando, Brian – Alvo tentava falar mesmo tendo um braço revitalizado por uma poção poderosa no pescoço. Foi complicado, mas Alvo conseguiu. – Eu não tive nada a ver com quem salvou Bennett...
– Mentiroso! – gritou Capper e transferiu a Alvo mais um soco, desta vez na barriga, fazendo com que a respiração fosse quase zero. A visão de Alvo ficou turva e seus sentidos confusos. – Eu sei que foi você!
– Não fui... – suspirou ele controlando as lágrimas de dor que forçavam seus olhos a se abrirem para que pudessem escorrer por sua face amedrontada e suada devido a tanto nervosismo. Piscando ele arfou: – Foi Sara. Sara Aubrey! Foi ela que salvou o garoto!
– Você mente! – Capper pressionou seu braço com mais força no pescoço de Alvo. Ele já estava quase ficando inconsciente. Como último apelo, utilizando suas últimas forças, ele agarrara o braço que o enforcava, pressionara com as unhas dos dedos e fez força para se desvencilhar dele. Alvo não obteve total sucesso, mas conseguiu afrouxar ligeiramente a pressão feita por Capper. – Eu sei que não a Sara! Rosier já te dedurou, Potter! Metade da Sonserina já sabe que você consolou Bennett e ficou amiguinho dele! Alguns fingiram não dar importância e outros ainda parecem não

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