sábado, 9 de março de 2013

Novos Aliados, pág 11



E segure a ampulheta com bastante força para que ela não se separe da senhorita durante a fragmentação da matéria e a dispersão dos átomos. Entendido? A senhorita está preparada?
– Sim, senhor. Eu já nasci preparada – a voz de Amélia transbordava excitação e confiança.
– Notável atitude, senhorita. Então quando eu contar três, Srtª Panonia. Um... Dois... Três...
Amélia e o Prof King viraram ambas as ampulhetas de maneira que a areia pudesse escorrer pelo vidro. Um segundo depois, Amélia sumiu com um forte estalo. Todos os olhares se concentraram no canto demarcado pelo giz. King segurava a ampulheta com um olhar meio entediado. Vendo os grãos arenosos deslizarem silenciosamente de uma superfície a outra. Ele cantarolou um pouquinho. Debruçou-se ligeiramente sobre a mesa. E então, preguiçosamente, virou-se e olhou para o círculo delineado por giz de cera. Com um segundo estalo, Amélia reapareceu na sala. Com um movimento extraordinariamente rápido, King tirou a ampulheta da mão de Amélia e agitou sua varinha, fazendo com que a areia de ambas as ampulhetas parasse de escorrer.
– Creio eu que tal demonstração tenha demonstrado a irregularidade de sua afirmação, Srtª Stern – King curvou as pernas, flexionando os joelhos em um ângulo agudo para aproximar o rosto das ampulhetas. Seus olhos iam de uma para outra, estudando a quantidade de areia que escorrera. – Uma ligeira diferença de três segundos, e uns sessenta e tantos décimos, mais ou menos. A senhorita pode conferir comigo, Srtª Panonia...
Amélia parecia meio avoada, mas chegou a curvar ligeiramente o corpo para mais perto das ampulhetas estagnadas na mesinha do professor.
– Ah, claro, senhor. Sessenta e tantos décimos, com certeza! – alguns alunos riram de Amélia, e Alvo não pode deixar de segui-los.
– Sua visão e precisão são realmente fantásticas, Srtª Panonia – King também não pode resistir à vontade de rir. – Agora quero que todos tomem nota do que vou ditar sobre a metodologia dos desaparecimentos e tele-transportes na visão do aparatador, no que se refere à Tecnomancia. E também abram seus livros na página cinqüenta e seis, para acompanhamento e consulta. E vocês sabem o que ela, a Tecnomancia, pode-nos dizer sobre isto? Essa é uma pergunta retórica. Eu irei responder.

Depois das aulas, Alvo foi se encontrar com Rosa e Escórpio no vestíbulo do Grande Salão para a janta. Rosa vinha da aula de Literatura da Magia com o terceiro ano e Escórpio da aula de História da Magia com a Lufa-Lufa. Era notável a aparência apática e sonolenta de Escórpio. Momentos mais tarde ele relatara a Alvo que cochilara durante boa parte do tempo destinado a aula do Prof Binns e que a outra parte ele ficara olhando além da janela vendo a Lula Gigante sob o crepúsculo com duas atraentes alunas da Corvinal. Mas Escórpio fez o favor de dizer tudo isso longe de Rosa, entrementes, Alvo não soube dizer se foi por causa do amigo ter perdido a aula de Binns ou pelas garotas da Corvinal.
Alvo passou o jantar na mesa da Grifinória atendendo aos pedidos de seus amigos. Nos tempos de ouro de Hogwarts (quando era o pai de Alvo quem estava estudando

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