terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Sonserino mais Odiado, pág 4



– Pelo menos me deixe parar com esse sangramento! – pediu Rosa já sacando a varinha e estudando a movimentação de professores dentro do Salão Principal. – Rápido, a Profª McGonagall está vindo!
Os três se adiantaram e entraram em um armário de vassouras muito pequeno e que certamente nunca fora projetado para suportar nada além de vassouras. Dando uma cotovelada no estômago de Alvo e pisando no pé de Escórpio, Rosa conseguiu efetuar um feitiço que cicatrizasse o lábio de Malfoy e fizesse com que o nariz parasse de sangrar.
– Como já sabe todos esses feitiços?! – Alvo estava impressionado com a capacidade de Rosa se adiantar dos demais alunos de mesma idade.
– Eu leio os livros antes de chegar a Hogwarts. E também me aventuro por uns que mamãe guarda com apresso – respondeu ela, orgulhosa de si mesma. – Não fique falando muito ou a ferida do lábio vai abrir. Nem fique cutucando o nariz...
– Ei! Quantos anos você acha que eu tenho? – protestou Escórpio fazendo cara de ofendido.
Alvo se despediu de Escórpio e Rosa e seguiu por um caminho próprio até a sala comunal da Sonserina. Ele pegou umas duas passagens secretas até chegar às escadas em forma de caracol que interligava a superfície até as masmorras. Era grande a diferença térmica entre os corredores da escola e as masmorras, mas ele já estava se acostumando com aquele frio. Ao chegar à frente da enorme serpente metálica sentinela que guardava a passagem para a sala comunal ele se deteve.
– Quem essstá ai? – perguntou a voz fina e sinistra da serpente.
– Alvo Potter. Sonserina, secundarista.
– O anel?
Alvo arregaçou a manga do braço direito e mostrou o grande anel cravado com uma esmeralda para o rosto cego da cobra. Ele hesitou e cravou a esmeralda na fechadura em forma de olho e girou as engrenagens para que a porta se abrisse.
– E a ssenha? – sibilou a serpente desdenhosa, como se acabasse de prender Alvo em uma arapuca. Mas ele sabia a senha, fora informado por Flora Palmer durante o banquete.
Rabo Córneo Húngaro – respondeu com o mesmo tom desafiador da serpente. 
A cobra estremeceu, e com um costumeiro baque, a porta se abriu.
A sala comunal da Sonserina se mantivera exatamente como Alvo guardara na memória. Gótica, fria e úmida. Ainda estavam lá os enfeites negros de criaturas sinistras esculpidas por artesão da melhor qualidade; os grandes armários que tocavam o teto e que guardava todo o tipo de material que os alunos precisassem, também permaneciam as poltronas negras com botões em forma de crânio humano, horripilantes para quem não conhecia, e a lareira com chamas verdes em forma de cabeça de dragão que tanto encantava a Alvo. Assim que passou pelo portal da

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