terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Sonserino mais Odiado, pág 16



temidas e com um passado negro e todos seus antepassados foram da Sonserina. E ambos foram para a Grifinória.
– E o que quer dizer com isso? – Bennett estava menos temeroso, e mais flexível a ouvir o que Alvo tinha a falar.  
– Quero dizer que se o Chapéu Seletor te mandou para a Sonserina, como me mandou para cá ou mandou meus amigos para a Grifinória, é porque você se encaixa de alguma maneira aqui melhor do que em qualquer uma das outras – não havia explicação melhor. Por dentro, Alvo sentira até orgulho de si mesmo.
– Mas os outros garotos dizem que querem me tirar...
Dane-se o que os outros dizem! – Alvo sentiu sua cabeça latejar e o sangue ferver. – Você só aceitará sair daqui se você quiser! Nem mesmo a diretora pode te submeter a outra seleção ou a duvidar do julgamento do chapéu!
– Tem certeza disso?
– Acho que eu entendo um pouquinho mais sobre o mundo da magia que você – Alvo deixou escapar um sorriso, que aumentou e chegou a contagiar Ashton.
– Magia – Ashton disse sem se referir diretamente a Alvo. – Eu nunca pensei que isso pudesse existir. Bem, existem muitos filmes e livros falando sobre a magia. Cada uma tem sua magia própria, mas o fundamento em geral era o mesmo. Quando recebi a carta... foi como se todos os filmes que eu via com meus pais e meus amigos se tornassem realidade ao mesmo tempo. E todas as coisas que eu não sabia. Sabe, aqui existem anões e gnomos como os dos jardins? Ou criaturas mais inteligentes como hobbits ou, ou uma versão mais mágica do mestre Yoda?!
– Você deve estar assistindo muito a televisão – afirmou Alvo meio espantado com a repentina mudança de atitude do menino.
– Minha mãe sempre diz isso. Mas não é um vício. Eu estou me virando bem desde que cheguei aqui e tudo que tinha sumiu.
– Como assim?
– Bem, logo que cheguei eu tentei afogar minhas mágoas e esquecer a humilhação jogando um pouco da Ameaça do Apocalipse III, mas o meu Playstation Vista, ah, um videogame portátil – completou Ashton vendo a cara de dúvida nascer na face de Alvo – mal pegava e ficava travando sempre que eu dava o “start”. Daí no dia seguinte ele sumiu. Tenho certeza de que foram os outros garotos que o roubaram. Eles não gostam quando eu falo sobre ou uso meus aparelhos eletrônicos. Eles zoam ainda mais de mim quando eu mostro essas coisas.
– Acho que é porque nós não usamos nada desses aparelhos tecnológicos. Nunca precisaríamos de telefones, televisões ou comantadores (Computadores – corrigiu Bennett). É isso ai! Nós podemos viver com a magia e dispensamos esses apetrechos. E que foto de gente parada é essa ai?

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