terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Sonserino mais Odiado, pág 12



– Esse é o seu quarto, não é, Natália? – perguntara a garota que Alvo reconhecera como Alcione Hitchens a Natália Longbottom, que confirmou com orgulho.
– Esse ai é o meu pai! – bramou ela sorrindo para Neville e apontando com o dedo para o peitoril do pai. O rosto de Longbottom enrubesceu mais do que o habitual.
– Acho que o seu amiguinho protegido não está muito a par da situação, Rosa – observou Escórpio apontando indiscretamente para Ashton Bennett que acompanhava o grupo ao redor de Neville sem muito interesse.
– E é compreensível. Ele não tem o mínimo conhecimento sobre a história de nosso mundo. – Rosa se mostrara superior a Escórpio com sua explicação, e ainda acrescentou – E acho que você não faria diferente se deparasse com Ben Barnes, por exemplo.
Quem? – perguntaram Alvo e Escórpio em uníssono.
A manhã daquele dia, embora fosse horrível devido à chuva, fora agradavelmente normal. Flitwick estava trepado em sua pilha de livros e começara logo a ensinar novos feitiços básicos para os alunos do segundo ano. Aparentemente a função de cada feitiço novo era bem simples e capaz de ser usado no dia a dia, mas já dava para ver a diferença com relação à dificuldade de execução com relação aos feitiços do ano passado. A pronúncia deveria ser mais clara e os movimentos feitos com a varinha mais exatos. Um erro na entonação ou um movimento mal calculado e poderia haver uma explosão maior que a provocada por Finnigan quando ele tentou encantar uma frigideira para que ela preparasse uma omelete.
Depois de Feitiços havia um tempo duplo de Poções para os grifinórios e os sonserinos (os lufalufinos e corvinalinos teriam aula dupla de Transfiguração). As masmorras estavam mais frias que o habitual, mas a costumeira voz calorosa do Prof Slughorn e seus elogios aos alunos mais famosos e habilidosos (principalmente Alvo, Rosa e Agamenon), faziam com que qualquer frio fosse esquecido.
Durante o almoço a chuva parecia querer varrer o castelo de Hogwarts para outro local. Foi quase impossível conversar com todos aqueles relâmpagos e trovões e o céu encantado não estava melhorando as coisas. Tudo estava cinza e mal iluminado, antes mesmo do meio dia os archotes e tochas já haviam sido acesos para tentar melhorar a escuridão que tomava a escola.
– Gostaria que tivéssemos aula de Defesa contra as Artes das Trevas hoje – falou Isaac enquanto remexia desanimado com sua colher no purê de batatas em seu prato. – Acho esse cara novo meio estranho. Não acredito que ele seja melhor que o Silvano, embora certamente seja mais ativo e menos mórbido que o Tofty.
Alvo se sentira mais uma vez culpado.
– Vocês sabem de alguém que já tenha tido aula com ele? – perguntou Perseu para qualquer um que pudesse responder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário