terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Sonserino mais Odiado, pág 11



e preto dos búlgaros e uma roseta verde que cantava os nomes dos jogadores da Irlanda, mas sua magia já estava fraca e ela ficava repetindo apenas os nomes dos artilheiros e do goleiro. Era o habitual agito de Hogwarts. Professores organizando os alunos, Filch ralhando quando alguém se aproximava demais de alguma peça ou vidraça valiosa e Pirraça jogando objetos e bombinhas nos alunos que tinham que se dispersar rapidamente enquanto o Barão Sangrento ainda não chegava.
Mais ao longe, na saída do castelo para as estufas, Alvo pode ver seu padrinho e professor de Herbologia, Neville Longbottom, ser assediado por um bando de primeiranistas que lhe faziam perguntas sobre o passado e lhe estendiam cadernos para autógrafos.
– É verdade que foi o senhor quem matou a cobra de Você-Sabe-Quem durante a batalha? – perguntou Mati Boot olhando curiosa para o professor.
– Foi sim. Mas foi meio insano – Neville parecia tentar não encorajar que seus jovens alunos se arriscassem a matar uma cobra como Nagini em seu primeiro ano.
– Com a espada de Gryffindor? – perguntou Zeca Sloper.
– Isso. Ela se apresentou para mim no momento de necessidade.
– E você foi quem comandou a Armada de Dumbledore como uma espécie de retaliação? – perguntou Bao Chang esfregando o caderno de autógrafos no nariz de Neville.
– É, mas tive a ajuda de muitos colegas. Sabe, eu não era o único insatisfeito com o domínio dos Comensais da Morte – o professor parecia querer dispersar logo aquele assédio e partir para sua aula. – Muitos outros também merecem o devido crédito. Gina Potter, Luna Scamander, Simas Finnigan, Padma Patil.
– Padma Boot – corrigiu Mati com o mesmo tom de voz que usara com Rosa para dizer que o tio Rony não dançava bem. – Ela agora usa o sobrenome de meu pai.
– Então você é filha do Terêncio e da Padma! – Neville tentou parecer simpático, mas era visível que ele estava se atrasando. Alvo se perguntou se seu relógio encantado apitaria em algum momento.
– E o senhor ainda tem as moedas encantadas da AD? – perguntou a prima Lúcia.
– Tenho sim, está na minha carteira. – Ele remexeu no bolso das vestes e sacou a carteira, tirando de lá um galeão parecido com os comuns do Gringotes e com o especial de Alvo. Não deu para ver, mas Neville mostrava as instruções ainda gravadas nele para as reuniões da AD.
Chocante! – suspiraram alguns alunos da Lufa-Lufa, maravilhados.
– E o senhor mora no Caldeirão Furado, não é? Você é casado com a dona do bar – falou Bao como um grande leitor do Semanário dos Bruxos e das Bruxas.
– Eh, sim, sou casado. Meu quarto fica logo no segundo patamar e dos meus filhos um andar acima – explicou o professor meio encabulado.
Maneiro! – exclamou outro grupo.

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