super
máster com capacidade ultra. Capper começou a rir e apontar para Vaisey, mas
logo suas gargalhadas foram abafadas. Três outros vasos sanitários explodiram e
mais três jatos super potentes d’água jorraram na direção do garoto loiro. Um
dos jatos com tanta força que levava junto uma das tampas, que girava
loucamente como um bambolê.
Alvo
aproveitou que Vaisey estava se debatendo e sendo enxaguado em um canto próximo
a um dos boxes dos chuveiros e que Capper estava esbaforido com uma tampa de
vaso sanitário presa no pescoço como um colar para poder escapar sem ser visto
pelos alunos mais velhos. Ele correu pelos corredores como um dementador sendo
seguido pelo patrono de um lince. A cada virada de corredor, Alvo checava para
ver se não esbarrava com Filch, Madame Nor-r-ra ou qualquer outro professor,
pois ele já sabia que era proibido correr nos corredores.
Com
a aproximação do quarto andar ele também teve de prestar atenção em mais uma
coisa: os sonserinos que estavam de tocaia para avisar se algum monitor ou
professor estaria por perto. Alvo se conteve quando chegou ao quarto andar.
Logo na primeira bifurcação de corredores ele esbarrara com Erminio Dingle,
sentado em um banco fingido estar lendo um livro de Poções, dava para ver que
seus olhos não estavam se mexendo. Alvo passou com naturalidade pelo garoto do
sétimo ano e seguiu para a única sala que ele tinha idéia que estivesse em
desuso. Alvo ainda encontrou Teseu Flint, Antônio Zabini, Carter Danforth, dois
alunos do quinto ano, Adriana Yaxley e Dougal Higgs de campana. Felizmente,
nenhum deles desconfiou das verdadeiras intenções de Alvo.
–
Por favor, me larguem! – implorou a voz de Ash Bennett, soluçante.
–
Não, seu sangue-ruim! - retrucou uma voz
mais jovem, porém não menos fria. Alvo abriu devagar e ligeiramente a porta da
sala em desuso onde dois primeiranistas prensavam Ash contra a parede, os dois
estavam de costas para a porta e falavam tão alto que não deu para ouvir a
fresta da porta ser aberta. Quem falava agora era Castor Urquhart. – Não te
largaremos até que jure que vai pedir pessoalmente a Profª Crouch que saia da
Sonserina! Você vai ficar ai até que nos convença de que não irá mais ficar em
nossa casa, manchando o nome de Slytherin!
–
Não... Mas... Mas, o Chapéu Seletor... ele me disse... Ele me mandou para a
Sonserina porque era onde eu melhor me encaixava! – Ash respondeu, mas dava
para notar o medo em sua voz. Ele não sabia muitas magias para poder escapar
daquela situação nem para sair das possíveis armadilhas que os outros lançariam
nele. Naquele momento a única magia que Ash conseguia fazer era conter as
lágrimas dentro dos olhos.
– Não importa o que aquele
trapo velho e caduco disse! – Aquele era sem dúvidas Crispim Warrington, alto
com o corpo de um aluno quiçá do terceiro ano, voz ameaçadora, mas inteligência
de um bem mais novo. – Estamos lhe dando há dias a
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