quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Magia do Egito, pág 3



– Sim, Srtª Pucey, esses são os rabicurtos que mencionei.
– Eu não estou gostando disso – disse Isaac encarando o cercado.
Não era de se espantar que Isaac não estivesse gostando da situação armada por Hagrid. Os rabicurtos eram como porcos anões, mas aqueles eram muito salientes e gordos. Os olhos eram pequenos e pretos como contas ou besouros com cascas muito grossas. Seus rabos eram roliços, espessos e curtos, talvez fosse daí que viera seu nome. Os rabicurtos corriam em uma velocidade muito grande pelo cercado, se lançando na terra úmida cheia de lama e alguma coisa muito mal cheirosa que Alvo não quis pensar muito de onde viera (ele gostaria de acreditar que fosse apenas mais uma mistura terapêutica muito fedorenta). Havia uns dez rabicurtos bem robustos guinchando, rolando na lama e se enfrentando. Dava para ver a alegria no rosto de Hagrid em olhar para as criaturas, mas nenhum aluno a compartilhava.
– Eu sei que eu vou me arrepender de perguntar – começou Morgana Hallterman se dirigindo agora ao professor. – Mas, qual será o nosso desafio?
– Vocês terão de coletá-los e fazerem com que o máximo possível seja preso de volta no celeiro – Hagrid massageou a barba volumosa que cobria sua cara. – É a primeira vez que tento criar rabicurtos e não foi uma boa idéia tê-los deixados soltos ai com toda essa lama e espaço para correr.
– E por que você não faz isso? – resmungou mais uma vez Rosier.
Hagrid ficou meio sem palavras para responder a pergunta.
– Você é bem maior e mais forte do que nós. E você que gosta desses bichos! Seria bem mais fácil e prático se fosse você a reuni-los – falou a garota com uma voz fria.
– Bem, eu achei melhor vocês o fazerem simplesmente porque seria divertido e porque sou o professor e sou eu quem decide o que fazer durante as minhas aulas, Rosier! – Hagrid finalmente deixara a ingenuidade de lado e encarara Rosier como deveria. – Coletem o máximo de rabicurtos que puderem conseguir. Cada um valerá vinte pontos para sua casa, no caso Lufa-Lufa ou Sonserina. Podem começar, ah, e pulem a cerca, por favor.
Alvo despiu a capa enquanto contornava o cercado a procura de um lugar seguro para pular, sem escorregar na lama.
– Não deve ser muito difícil – falou Luís Weasley arqueando os joelhos e abrindo os braços. Ele dava grandes passadas em direção a um dos rabicurtos que não o notara. Meio metro atrás de Luís estavam Inácio e Morgana, prestando atenção no que o amigo fazia. – Antigamente eu ajudava meu avô a cuidar dos porcos que ficavam no celeiro da Toca. Não deve ser muito diferente.
Alvo se apoiou nas delineações do cercado para ver o primo tentando agarrar o primeiro rabicurto. Luís investiu rapidamente contra o demônio em forma de porco. Os pés pisaram firmes na lama e ele se atirou contra o corpo do rabicurto, que soltou um guincho e começou a correr. Luís ficou agarrado ao rabicurto uns quatro

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