quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Magia do Egito, pág 2



Hagrid estava próximo à sua horta de abóboras gigantes cuidando de uma infestação de ervas nocivas quando grande parte dos alunos chegou para a aula. Quando notou a presença da turma ele largou as ervas e limpou a mão suja de terra na roupa.
– Dia para todos vocês! – exclamou o professor para a turma. – Preparei uma aula muito divertida para que todos tenham um desafio em comum. Será engraçado ver o que vai acontecer quando vocês forem apresentados ao desafio. Aquele que conseguir completar o desafio com sucesso, ganhara uma avalanche de pontos para sua casa. – A excitação tomou conta dos alunos presentes. Hagrid era famoso pelos desafios que passava para as turmas e, diferente dos demais professores, seus desafios eram possíveis de serem executados desde que não houvesse risco de mortes ou queimaduras.
– E o que exatamente você vai nos forçar a fazer? – questionou Rosier já entediada só de imaginar que teria de passar um tempo inteiro de aula na companhia do meio gigante.
– Ainda bem que perguntou, Rosier – disse Hagrid inocente e surpreso sem tomar conhecimento do sarcasmo da garota e o confundindo com um profundo interesse. – Mas vamos aguardar mais um pouco, creio que seus outros colegas não vão querer perder isso... Rabicurtos!
– E o que seriam exatamente esses bichos, Hagrid? – perguntou Alvo com verdadeiro interesse na explicação do professor, não apenas por cinismo.
– Espere por mais um segundo, Alvo, e você verá com seus próprios olhos o que um rabicurto é. Só de vê-lo metade se suas dúvidas serão respondidas. – Ele se encaminhou para a porta de sua cabana e a socou. Quando a porta se escancarou, Rolino, seu grande cão mastim-napolitano saltou para fora da cabana e se enroscou nas pernas do dono. – Ah, já estão todos ai, não é? Perfeito! Vamos! Eu coloquei os rabicurtos num cercado do celeiro. Venham por aqui...
Quando o grupo de estudantes se enfileirou em uma das saídas do celeiro para a Floresta Negra, onde Hagrid montara seu cercado improvisado, Alvo não gostou muito do que viu (e muito menos do desafio que Hagrid iria propor). Já era difícil dar aulas no velho celeiro de Hogwarts, um lugar onde várias criaturas guardadas em currais e gaiolas gostavam de urrar, ronronar, esbravejar e rosnar. Os currais eram divididos com relação ao tamanho de cada fera, e nenhum superava o grande estábulo de não menos que uns vinte metros de altura com barras de ferro bloqueando as portas. Também havia gaiolas para pássaros e outras criaturas de menor porte. Alvo pode ver a pequena fênix de Hagrid, Faísca, bicando suas penas com cor de fogo com seu bico ligeiramente torto.
– Então esses são os rabicurtos? – Pucey esperava que Hagrid, por um milagre, negasse que aquelas criaturas que ela apontava seriam rabicurtos, mas ele não o fez.

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