quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Magia do Egito, pág 4



segundos antes de seus dedos escorrerem pela pele lisa e escorregadia da besta e dele cair de cara na lama.
– Não vai ser difícil, não é Weasley? – zombou Zabini enquanto Luís tirava a lama dos olhos.
Se Alvo não fosse amigo de Hagrid e gozasse de grande afeição pelo professor e guarda-caça ele simplesmente ficaria correndo de um lado para o outro fingindo estar compenetrado em agarrar o rabicurto.
Nenhum aluno de nenhuma casa conseguia fazer muito melhor que Luís. Alguns agarravam a cara do rabicurto, mas acabavam sendo forçados a largar depois de terem os dedos mordidos pelos ferozes caninos do animal. Outros saltavam sobre os bichos e caíam na lama mal cheirosa se sujando inteiramente dos pés a cabeça. Alvo até que se divertiu um pouco tentando agarrar um pequenino rabicurto que não tivera a oportunidade de se instalar devidamente na pocilga e mamar na teta da porca por mais tempo. Ele era o menor, por isso chamava a atenção da maioria dos alunos que tentavam prendê-lo. Entretanto, seu corpo mais escorregadio que sabão molhado e sua pequena massa o permitiam correr por espaços muito pequenos e passar por entre as pernas dos alunos. Perseu e Lucas não conseguiram conter o riso quando o pequeno rabicurto passou em ziguezague pelas pernas e Isaac o confundindo e o fazendo cair sentado no chão.
– Epa! Ai! – berrou Stebbins quando um rabicurto passou como um foguete por entre suas pernas fazendo-o dar um salto mortal de costas e cair na lama com um baque.
– Ah, é, vocês deveriam ter um cuidado maior com esse ai. – Hagrid corara ligeiramente e coçara a cabeça, meio envergonhado do equivoco. – Quanto mais eles comem e mamam maiores ficam e esse ai se alimentou até bem demais.
– Obrigado por ter me avisado – disse Stebbins zangado tirando lama e umas coisinhas pequenas e marrons dos cabelos.
– Excelente, acho que a minha meta já foi alcançada – esbravejou Hagrid esfregando as mãos e pedindo para que todos deixassem o cercado – e todos vocês já tomaram conhecimento da regra número um quando se está falando de rabicurtos.
– Que eles são nojentos e que nunca mais quero ver um na minha vida – arriscou Rosier que por se achar muito superior aos demais mal quis entrar no cercado.
– Não, menina respondona! A regra número um é que nenhum humano comum ou sem o treinamento apropriado pode pegar um rabicurto. – Hagrid estava explicando a expectativa de vida e capacidade de alimentação de um rabicurto muito bem. Geralmente era comum que o professor se enrolasse nas próprias palavras, mas naquele dia Hagrid estava se comportando como um autêntico professor, o que passou respeito aos alunos. – Vocês nunca conseguiriam tê-los pego, mas pela persistência e por não terem me xingado eu darei cinqüenta pontos para cada casa –

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