quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Magia do Egito, pág 14



básicos feitiços de confronto, como o Expelliarmus, o Petrificus Totalus e o Estupefaça. E também começaram boa parte das azarações, confere?
Houve um ligeiro murmúrio de confirmação entre os alunos.
– Ótimo. Isso nos dá mais tempo para nos aprofundarmos nas artes externas de magia – disse o Prof Buttermere. – Aproveitarei que vocês tinham um professor competente nesta matéria para poder mostrar o que os bruxos de outros países têm que vocês não têm. Ou melhor, aprofundarei a vocês um conhecimento mais abrangente sobre as mágicas mais antigas, utilizadas pelo povo mais mágico e antigo.
– E qual seria este, senhor? – perguntou Clara Entwhistle.
– O Egito, como eu creio que a senhorita pode ver, Srtª eh... Entwhistle – o professor respondeu de uma maneira que fez Clara parecer ser uma bobona que mal notara seu redor, e ela se encolheu em sua cadeira. – Existem muitos povos bruxos ao redor do mundo, mas os egípcios antigos foram aqueles re revolucionaram a maioria das magias e encantos. Foi por isso que eu passei vinte anos de minha vida me aventurando pelo Egito e me aprofundando mais com minhas raízes...
– Suas raízes, senhor? – Lucas demonstrou que continha dúvidas a respeito de Buttermere.
– Sim, ah, Sr (como é que é o nome?)... Sim! Sr Pritchard. Minhas raízes se ramificam pela Grã-Bretanha e pelo Egito. Meu pai era britânico, um arqueobruxo escavador de tumbas e pirâmides egípcias, o que acredito que o senhor saiba bem o que é, visto que seu pai é famoso por suas explorações junto a alguns desses, e minha mãe era de origem egípcia e guardiã de um dos templos mais famosos da atualidade. Mas não estamos aqui para estudar meu passado e escrever minha autobiografia. Talvez eu acabe mencionando minha vida em alguns exemplos, mas serão apenas para o teor explicativo, aplicadas apenas nas questões acadêmicas elaboradas por mim.
“O que destoa da magia egípcia das demais é que ela mantém a classe, a conservação e consegue não perder a qualidade. Muitos dos feitiços utilizados por bruxos do passado, em muitos outros países, se perderam pela poeira do tempo ou não são mais tão eficientes quanto já foram. Outra coisa que destoa a magia egípcia das demais é sua formação das varinhas. Como vocês podem ver a forma como os artesão de varinha constroem as varinhas é distinta com relação a de outros, como por exemplo Olivaras e Gregorovitch. Minha varinha, como podem ver, destoa do comum padrão imposto pelos outros fabricantes de varinhas. Está é uma legítima Aldir Iskandar, o mais renomado artesão de varinhas do Egito. É feita de tamareira com núcleo de garras de grifo egípcio. Sabem que a versão egípcia dos grifos é diferente da dos demais. Escrevi isso em “A Magia da Casa da Vida”.  
Verdadeiramente a varinha do Prof Buttermere era diferente. Ela não era fina ou ligeiramente flexível, como todas as demais varinhas que Alvo já havia visto. Assim como as demais expostas ela era grande como um bastão encurvado e em forma de bumerangue, com alguns contornos grafados nas pontas e hieróglifos marcados em sua superfície.

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