básicos
feitiços de confronto, como o Expelliarmus,
o Petrificus Totalus e o Estupefaça. E também começaram boa parte
das azarações, confere?
Houve
um ligeiro murmúrio de confirmação entre os alunos.
–
Ótimo. Isso nos dá mais tempo para nos aprofundarmos nas artes externas de
magia – disse o Prof Buttermere. – Aproveitarei que vocês tinham um professor
competente nesta matéria para poder mostrar o que os bruxos de outros países
têm que vocês não têm. Ou melhor, aprofundarei a vocês um conhecimento mais
abrangente sobre as mágicas mais antigas, utilizadas pelo povo mais mágico e
antigo.
–
E qual seria este, senhor? – perguntou Clara Entwhistle.
–
O Egito, como eu creio que a senhorita pode ver, Srtª eh... Entwhistle – o
professor respondeu de uma maneira que fez Clara parecer ser uma bobona que mal
notara seu redor, e ela se encolheu em sua cadeira. – Existem muitos povos
bruxos ao redor do mundo, mas os egípcios antigos foram aqueles re
revolucionaram a maioria das magias e encantos. Foi por isso que eu passei
vinte anos de minha vida me aventurando pelo Egito e me aprofundando mais com
minhas raízes...
–
Suas raízes, senhor? – Lucas demonstrou que continha dúvidas a respeito de
Buttermere.
–
Sim, ah, Sr (como é que é o nome?)... Sim!
Sr Pritchard. Minhas raízes se ramificam pela Grã-Bretanha e pelo Egito. Meu
pai era britânico, um arqueobruxo escavador de tumbas e pirâmides egípcias, o
que acredito que o senhor saiba bem o que é, visto que seu pai é famoso por
suas explorações junto a alguns desses, e minha mãe era de origem egípcia e
guardiã de um dos templos mais famosos da atualidade. Mas não estamos aqui para
estudar meu passado e escrever minha autobiografia. Talvez eu acabe mencionando
minha vida em alguns exemplos, mas serão apenas para o teor explicativo,
aplicadas apenas nas questões acadêmicas elaboradas por mim.
“O
que destoa da magia egípcia das demais é que ela mantém a classe, a conservação
e consegue não perder a qualidade. Muitos dos feitiços utilizados por bruxos do
passado, em muitos outros países, se perderam pela poeira do tempo ou não são
mais tão eficientes quanto já foram. Outra coisa que destoa a magia egípcia das
demais é sua formação das varinhas. Como vocês podem ver a forma como os
artesão de varinha constroem as varinhas é distinta com relação a de outros,
como por exemplo Olivaras e Gregorovitch. Minha varinha, como podem ver, destoa
do comum padrão imposto pelos outros fabricantes de varinhas. Está é uma
legítima Aldir Iskandar, o mais renomado artesão de varinhas do Egito. É feita
de tamareira com núcleo de garras de grifo egípcio. Sabem que a versão egípcia
dos grifos é diferente da dos demais. Escrevi isso em “A Magia da Casa da Vida”.
Verdadeiramente
a varinha do Prof Buttermere era diferente. Ela não era fina ou ligeiramente
flexível, como todas as demais varinhas que Alvo já havia visto. Assim como as
demais expostas ela era grande como um bastão encurvado e em forma de
bumerangue, com alguns contornos grafados nas pontas e hieróglifos marcados em
sua superfície.
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