quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Magia do Egito, pág 10



– Então vamos logo sair daqui. – Ash metera a mão na maçaneta da porta e a escancarara. – Não será conveniente que fiquemos aqui, vai que aparece mais um deles aqui.
– Sim... Quer dizer, não! Ah, você não pode sair assim! – Alvo se lembrou dos caminhos vigiados por sonserinos. – Há campanas em todos os corredores. Os sonserinos só gostariam de te ver chorando ou com alguma parte do corpo sangrando. Se nós saíramos daqui felizes e sorridentes vão todos nos estuporar de uma vez só. Mas vamos, vou pensar em alguma coisa...
Os dois deixaram a sala em silêncio. Um silêncio que ajudava muito para que Alvo pudesse bolar um plano para que nem ele nem Ash fossem descobertos pelos sonserinos de tocaia. Mesmo que ele tentasse não havia como pensar em uma rota de fuga sem esbarrar em um colega de casa. Eles haviam montado bem a emboscada e conseguiram neutralizar todas as alternativas cabíveis para Alvo e Ash escaparem.
– Bolou algum plano? – Ash voltou a demonstrar tensão em sua face.
– Está disposto a pular pela janela? – Alvo estava sendo irônico, mas aquele era um péssimo momento para tal.
Antes que Ash pudesse responder, um dos quadros presentes naquele corredor girou como a passagem da Mulher Gorda que guardava a Torre da Grifinória. De trás da passagem secreta surgiu uma garota vestida com as vestes da Sonserina. Seus cabelos longos ocultavam parcialmente sua face, e por um instante Alvo temeu que eles fossem descobertos da pior forma.
– Ufa! Vocês ainda estão aí! – agradeceu Sara Aubrey. – Melhor virem comigo, Erminio e a menina Yaxley estão vindo para cá. Parece que a Prof Sinistra está se aproximando.
Sem se perguntar como Sara apareceu ali ou como ela sabia de toda a tramóia dos sonserinos contra Ash ou hesitar, Alvo agarrou o primeiranista e saltou para dentro da passagem secreta. Sara girou rapidamente o retrato e os três mergulharam em um profundo breu e silêncio.
Lumus! – e a ponta da varinha de Sara clareou uns cinco metros ao seu redor.
– Muito obrigado, Sara – agradeceu Alvo recostando na parede de tijolos robustos e mal acabados da passagem secreta. Era possível ouvir os batimentos cardíacos de seu coração.
– É, obrigado mesmo – seguiu Ash. – Ei, você foi a garota que me defendeu naquela noite! Muitíssimo obrigado, moça!
– Não tem de quê. A atitude de meus colegas não convém com a realidade dos tempos de hoje e com o real valor de ser um Sonserino. Não me sentiria bem se ficasse de braços cruzados e visse o circo pegar fogo. Além do mais, eu não posso ter preconceitos com relação a nenhum tipo de bruxo ou não bruxo. Se quero seguir o caminho para me tornar uma curandeira, eu não posso julgar ninguém antes de realmente conhecê-lo.

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