sábado, 22 de dezembro de 2012

Eldred Worple, pág 7



ao ministro e ao Sr Potter sobre o ocorrido, mas minha autoridade é menor que a sua, e você foi o único auror de nossa patente presente naquele dia, e sabe mais do que nós sobre o que devemos fazer em tais circunstâncias. Certamente o Ministro lhe deu instruções a seguir caso algo acontecesse e acho que este algo aqui se relaciona perfeitamente. E então, o que será?
Tito ponderou por alguns segundos. Ele nunca se confrontara com tamanha responsabilidade na vida. E também nunca tivera que pensar tão rápido e bolar uma estratégia quanto naquela vez. Ele se lembrou dos exames de Hogwarts onde ele deveria correr contra o tempo e responder as questões corretamente, mas ele nunca foi um dos melhores nisso, mas sempre havia uma primeira vez.
– Mádi, chame o ministro o mais rápido possível e Lando – Tito se voltou para o auror mais novo de cabelos crespos como palha de asso que era Hussain – vá à barraca de Potter e o informe sobre o ocorrido...
– Mas e se eles questionarem e reclamarem do fato de estarmos fora de nosso posto e os importunando tarde da noite? – perguntou Hussain, aflito.
– Digam... Digam que o hinkypunk encontrou a lanterna. Eles saberão o que significam e não reclamarão. Stephen e Simas, eu quero fiquem de guarda lá fora. Qualquer problema ou agitação que não deveria estar ocorrendo não hesitem em me chamar.
Todos os quatro aurores incumbidos por Tito de alguma tarefa assentiram e partiram em uma fila organizada como de uma entrada de formigas em seu formigueiro para fora da cabana, deixando Alvo sozinho com o Sr Worple e Tito.
– Agora nós esperamos – disse Tito soltando um pesado suspiro e se jogando em uma cadeira. – Por favor, fiquem acordados, pois gostaria que repetissem a história para o ministro e para Harry. Não sei se seu pai vai gostar muito de saber que você está metido nessa, garoto.
Alvo assentiu amedrontado e também deixou se corpo afundar na poltrona em frente à lareira.
Durante a passagem do tempo ele ficou encarando o fogo da lareira do Sr Worple como se fosse uma televisão passando uma reportagem muito interessante. Seus olhos se perderam tentando procurar algum sinal de magia no fogo. Ele começava a seguir os rastros das imagens de criaturas que sua mente criava por entre o fogo que contornavam caminhos místicos e infinitos e se perdiam para sempre, dando lugar para mais outras. Ao longo aquela perseguição sonhadora as pálpebras de Alvo começaram a pesar e ele tivera novamente o conhecimento de que ainda era madrugada e que ele mal havia dormido desde que voltara do estádio de quadribol. Por um rápido momento ele levantou os olhos à procura de um relógio e encontrou um pequenino que mostrava as horas (muitos relógios dos bruxos mostravam coisas que nem mesmo eles entendiam). Eram quase três e quarenta da madrugada.

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