–
O assassino o levou – explicou Eldred dando umas bicadas de leve em seu chá e
soprando o líquido para que ele esfriasse. A cada baforada, uma pequenina
fumaça brotava e serpenteava para cima, sumindo logo em seguida.
–
Mas ele seria um corpo muito pesado. Haveria problemas para levá-lo. Sem falar
que haveria marcas na grama do corpo. O que já constaria como provas –
considerou o auror Hussain, de pele parda como o papel e expressão jovial e
aventureira. – Mesmo que o assassino desaparatasse, o que seria quase
impossível, pois ambos os ministérios lançaram uma variedade estúpida de
feitiços Anti-Aparatação de fora para dentro da floresta, seria complicado de
carregá-lo sem levantar suspeitas de alguém.
–
Eles usaram um meio de locomoção que pouquíssimos usam. Um deles chamou de viagem de sombras. Mas tem mais. Talvez
mais do que eu gostaria de falar. Durante a conversa dos bruxos, pois foi um
grupo que se formou na emboscada do Sr Tavares, um deles mencionou suas antigas
filiações. Eles eram Comensais da Morte.
Por
um longo momento Alvo pensou que alguém dentro da cabana fosse desmaiar.
Primeiramente ele achou que seria Brocklehurst que levou uma das mãos à testa e
precisara se recostar na mesa onde havia a máquina de escrever, fazendo com que
uma pilha de folhas e revistas caísse no chão. Depois pensou que fosse ser
Tito, pois sua cara de tijolo quase tomou a coloração de um. Seu estômago
ficara do tamanho de uma ervilha e ele deixou escapar uma quantidade
considerável de chá por entre seus lábios.
–
C-Comensais da Morte... – ele
gaguejou sem notar que ele provocara uma grande enchente de chá no chão da
cabana do Sr Worple.
Antes
que Eldred pudesse confirmar, os aurores se agruparam próximos à lareira que
ardia fazendo suas chamas crepitantes dançarem pela madeira queimando-a. Eles
cochicharam rapidamente tentando não mostrar o nervosismo que se apoderava de
seus corpos, pois era dever deles mostrar sua superioridade com relação aos
demais e transmitir uma sensação de tranqüilidade, mesmo que esta fosse falsa. Porém
ainda com a descrição que eles impuseram em seu círculo fechado dava para
sentir a tensão os rondar. Suas veias pulsavam com mais vigor e as mãos
começaram a suar incontrolavelmente. Escorrendo pelos dedos e caindo no chão,
ensopando o tapete da cabana.
–
Não podemos nos arriscar ainda mais, Tito! – esbravejou Cornfoot mais alto do
que o nível atual da discussão dos aurores.
–
Mas também não podemos desrespeitar as ordens do ministro de do Sr Potter,
Stephen – falou Brocklehurst para o companheiro.
– Então teremos de
chamá-los. Tito, – Finnigan levantou seus olhos para Tito Hardcastle, que havia
tomado o posto de comandante daquele pelotão de aurores – você é quem dá as
últimas palavras. Concordo com Mádi de que devemos informar
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