–
Parece que o infanto-juvenil também tem meu nome como referência – admirou a si
mesmo. – Sim caro rapaz, sou o próprio Eldred dos livros de vampiros. Mas não
sei o seu nome...
–
Desculpe-me, Sr Worple. Sou Alvo, Alvo Potter – apresentou-se estendendo a mão
para o Sr Worple que o cumprimentou como se faz com um embaixador de grande
prestígio.
–
Inacreditável, por Merlim! Alvo Potter! O que combatera Yaxley no início do ano
e voltara para contar história... Um nome já muito famoso, Sr Potter... Mas é
claro, deve se considerar que é filho de quem é...
–
Claro – respondeu Alvo menos educado e mais tristonho. As pessoas sempre tinham
de fazer aquele comentário.
–
Não quis lhe magoar, Sr Potter... Desculpe-me se lhe ofendi... Sei que deve ser
duro viver com o fardo e o nome de seu pai, e sendo comparado o tempo todo –
Worple acabara tropeçando em suas próprias palavras e metade do que dissera a
seguir não fazia o mínimo sentido.
–
Não tem problema, senhor. Tenho mesmo que me acostu...
Antes
que pudesse completar a frase, estalos vindos de todos os cantos cortaram o
silêncio da madrugada e fizeram Alvo saltar para mais próximo do Sr Worple,
pois a aparição dos homens de sombra já o havia traumatizado e ele não gostava
mais de tantos estampidos e cliques invisíveis.
Duas
comissões de aurores chegaram por ambos os lados, uma se postou ao lado das
barracas da torcida da Grã-Bretanha e a outra das neutras. De primeiro momento,
Alvo somente reconhecera dois aurores: Tito Hardcastle e Simas Finnigan, os
demais três ele nunca vira na vida.
–
Esses bruxos aqui são de nosso país. Por favor, deixem que cuidemos disso! –
pediu Tito Hardcastle erguendo a mão e pedindo que os outros aurores parassem
de seguir.
–
Mas este território é nosso! Vocês estão sobre nossa legislação e jurisdição,
então devemos nos manter informados do que ocorre – exigiu o chefe dos aurores
brasileiros.
–
E quem seria o senhor? – perguntou a única mulher auror entre a aglomeração de
oficiais mágicos que se formava.
–
Sou Augusto Bellinaso, chefe do Quartel General dos aurores – apresentou-se o
chefe dos aurores de uma maneira educada, porém sem deixar de ser ligeiramente rude.
Alvo olhou para o pai de
Pedro Bellinaso e viu como os dois se pareciam. O Sr Bellinaso também possuía
os cabelos cor de mogno e os olhos como a noite que se tomava os céus sobre
suas cabeças. Mas sua face não era tão brincalhona quanto a de Pedro, pelo
contrário, era fechada e sua boca se formava como um lua crescente ao
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