sábado, 22 de dezembro de 2012

Eldred Worple, pág 3



– Parece que o infanto-juvenil também tem meu nome como referência – admirou a si mesmo. – Sim caro rapaz, sou o próprio Eldred dos livros de vampiros. Mas não sei o seu nome...
– Desculpe-me, Sr Worple. Sou Alvo, Alvo Potter – apresentou-se estendendo a mão para o Sr Worple que o cumprimentou como se faz com um embaixador de grande prestígio.
– Inacreditável, por Merlim! Alvo Potter! O que combatera Yaxley no início do ano e voltara para contar história... Um nome já muito famoso, Sr Potter... Mas é claro, deve se considerar que é filho de quem é...
– Claro – respondeu Alvo menos educado e mais tristonho. As pessoas sempre tinham de fazer aquele comentário.
– Não quis lhe magoar, Sr Potter... Desculpe-me se lhe ofendi... Sei que deve ser duro viver com o fardo e o nome de seu pai, e sendo comparado o tempo todo – Worple acabara tropeçando em suas próprias palavras e metade do que dissera a seguir não fazia o mínimo sentido.
– Não tem problema, senhor. Tenho mesmo que me acostu...
Antes que pudesse completar a frase, estalos vindos de todos os cantos cortaram o silêncio da madrugada e fizeram Alvo saltar para mais próximo do Sr Worple, pois a aparição dos homens de sombra já o havia traumatizado e ele não gostava mais de tantos estampidos e cliques invisíveis.
Duas comissões de aurores chegaram por ambos os lados, uma se postou ao lado das barracas da torcida da Grã-Bretanha e a outra das neutras. De primeiro momento, Alvo somente reconhecera dois aurores: Tito Hardcastle e Simas Finnigan, os demais três ele nunca vira na vida.
– Esses bruxos aqui são de nosso país. Por favor, deixem que cuidemos disso! – pediu Tito Hardcastle erguendo a mão e pedindo que os outros aurores parassem de seguir.
– Mas este território é nosso! Vocês estão sobre nossa legislação e jurisdição, então devemos nos manter informados do que ocorre – exigiu o chefe dos aurores brasileiros.
– E quem seria o senhor? – perguntou a única mulher auror entre a aglomeração de oficiais mágicos que se formava.
– Sou Augusto Bellinaso, chefe do Quartel General dos aurores – apresentou-se o chefe dos aurores de uma maneira educada, porém sem deixar de ser ligeiramente rude.
Alvo olhou para o pai de Pedro Bellinaso e viu como os dois se pareciam. O Sr Bellinaso também possuía os cabelos cor de mogno e os olhos como a noite que se tomava os céus sobre suas cabeças. Mas sua face não era tão brincalhona quanto a de Pedro, pelo contrário, era fechada e sua boca se formava como um lua crescente ao

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