sábado, 22 de dezembro de 2012

Eldred Worple, pág 15



perdiam por entre as chamas da lareira do Sr Worple. Elas eram verdadeiramente hipnotizantes.
Prior Incantato – cantou Harry cruzando sua própria varinha com a de Eldred. Durante poucos segundos as duas ficaram unidas por um elo mágico e invisível que ninguém notou. Logo depois fagulhas prateadas e pequenos estalos, como os das festas infantis que explodem quando jogados no solo, encheram o ar. Uma leve fumaça branca rondou a varinha de Eldred e se extinguiu ao chegar a sua ponta. Harry devolveu, então, a varinha a seu determinado dono, soltando uma longa baforada de ar, aliviado. – Deletrius – disse ele cessando os estalos. – Ele está limpo. Seu último feitiço foi um Expelliarmus.
– E a varinha do garoto?
Kingsley! – Harry não se conteve, e acabou dando um passo à frente, desta vez pondo seu próprio corpo na frente do de seu filho, no mesmo intuito de Gina, protegê-lo e preservá-lo. – Não está achando que meu filho fez isso, está? Francamente, você tem idéia do que está falando? Como um garoto de doze anos poderia executar um feitiço que nem um bruxo experiente consegue?
– Perdão – murmurou Kingsley abaixando a cabeça como um garotinho mal comportado. – Acho que vocês estão liberados. Eldred, se me dá permissão, gostaria de utilizar sua cabana como centro para meus aurores. Não demorarei mais que meia hora. Potter, também gostaria que você ficasse. Sua esposa e seu filho estão liberados.
– Que ótimo, o que espera que eu vá fazer às quatro da manhã? – bramou Eldred levemente irritado. Ele se encaminhou para um cesto de roupas limpas que estava repouso em uma bancada na área de sua cabana onde havia um lavatório e uma despensa. Worple encheu as mãos com pares de meias enroladas em forma de bolas e seguiu para fora da cabana, resmungando. – Vou então alimentar minha mala. Não vou deixar que fiquem sozinhos em minha cabana – acrescentou ele baixinho.
Alvo imaginou como seria alimentar a mala animal de estimação, mas naquela ocasião certamente sua mãe não ficaria naquelas redondezas mais alguns minutos para ficar vendo Eldred dar de comida para sua bagagem.
Gina se despediu de Harry tocando-lhe seus lábios com os próprios e murmurando em seu ouvido o mais baixo possível: “Vai das tudo certo”. Ela agarrou mais uma vez com suas garras o ombro de Alvo e o forçou a sair da cabana, pois mais uma vez ele se perdeu admirando a lareira.
– Mádi, aproveite para apagar esta maldita marca entalhada no chão. Se a marca foi proveniente de um feitiço, usando outro, talvez resolva o problema – aconselhou Quim para a auror.
Quando Alvo e Gina saíram da barraca e seguiram caminho à sua, dera para ouvir a voz de Brocklehurst tentando apagar a Marca Negra entalhada no chão.

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