profissional,
analisando os fatos relatados tentando buscar algum furo ou alguma ação que
denunciasse alguma forma de localizar ou identificar os assassinos. Mesmo com
toda sua pompa e frieza dava para ver que Harry não estava tão bem, como se
houvesse algo desconfortável se movendo em seu estômago.
Ao
fim dos relatos o Ministro soltou uma baforada de ar de seus pulmões como se
não acreditasse no que ouvia. Ele continuava a massagear a cabeça, mas o
incômodo não passava. Seria aquele o seu fim? Seria daquela maneira que seu
mandato como Ministro terminaria? Após tudo que fizera para acalmar o mundo
bruxo, seria ele taxado de covarde e mentiroso como terminara sendo Fudge? Não
havia mais tantas opções para se escolher. Os caminhos de Kingsley ficavam cada
vez mais perigosos e propensos ao erro e ao sacrifício. De qualquer jeito ele
teria de sair de sua zona de conforto, pois soluções deveriam ser tomadas,
mesmo que não agradassem a algum lado.
–
Sr Worple, posso ver sua varinha? – perguntou o ministro já estendendo a mão,
como se não esperasse uma resposta negativa de Eldred.
–
O que está insinuando? Que eu estou envolvido no assassinato?! –
Eldred estava estupefato. – O garoto pode confirmar, eu sou apenas uma
testemunha!
–
Não coloque o menino em uma situação desconfortável.
–
Assim esperamos! – bradou Gina respondendo como mãe e pai de Alvo. Harry
confirmou.
–
É apenas um procedimento padrão. Não estarei insinuando nada até que sua
varinha seja inspecionada – o ministro estendeu ainda mais a mão.
–
Continuo negando! Nunca ouvi falar nada de procedimento padrão como esse!
Contudo – Eldred sacou a varinha e a estudou, deixando os dedos deslizarem pela
madeira – como quem não deve não teme... Eu permitirei... ao Sr Potter, fazer a inspeção.
A
condição que Eldred impusera se mostrou clara e objetiva. De maneira nenhuma
ele acabaria cedendo ao ministro vendo seu atual estado de desespero. Harry,
por outro lado, se mostrava mais confiável e menos nervoso que o ministro mesmo
se mostrando surpreso com a exigência do Sr Worple.
Harry
olhou para Kingsley como se esperasse uma nova ordem, enquanto Eldred
continuava com a varinha erguida para ele esperando pacientemente que ele a
pegasse. Alvo notou um certo desentendimento e esquivo no olhar do ministro,
mas ele logo o consumira e extinguira, falando com sua voz grave.
–
Que assim seja – ponderou ligeiramente decepcionado.
Harry tomou da mão de
Eldred a varinha de não mais que vinte e cinco centímetros. Novamente o chefe
dos aurores recorrera o olhar a Kingsley, mas ele não encarava a inspeção. Seus
olhos, assim como antes estavam os de Alvo, se
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