sábado, 22 de dezembro de 2012

Eldred Worple, pág 14



profissional, analisando os fatos relatados tentando buscar algum furo ou alguma ação que denunciasse alguma forma de localizar ou identificar os assassinos. Mesmo com toda sua pompa e frieza dava para ver que Harry não estava tão bem, como se houvesse algo desconfortável se movendo em seu estômago.
Ao fim dos relatos o Ministro soltou uma baforada de ar de seus pulmões como se não acreditasse no que ouvia. Ele continuava a massagear a cabeça, mas o incômodo não passava. Seria aquele o seu fim? Seria daquela maneira que seu mandato como Ministro terminaria? Após tudo que fizera para acalmar o mundo bruxo, seria ele taxado de covarde e mentiroso como terminara sendo Fudge? Não havia mais tantas opções para se escolher. Os caminhos de Kingsley ficavam cada vez mais perigosos e propensos ao erro e ao sacrifício. De qualquer jeito ele teria de sair de sua zona de conforto, pois soluções deveriam ser tomadas, mesmo que não agradassem a algum lado.
– Sr Worple, posso ver sua varinha? – perguntou o ministro já estendendo a mão, como se não esperasse uma resposta negativa de Eldred.
– O que está insinuando? Que eu estou envolvido no assassinato?! – Eldred estava estupefato. – O garoto pode confirmar, eu sou apenas uma testemunha!
– Não coloque o menino em uma situação desconfortável.
– Assim esperamos! – bradou Gina respondendo como mãe e pai de Alvo. Harry confirmou.
– É apenas um procedimento padrão. Não estarei insinuando nada até que sua varinha seja inspecionada – o ministro estendeu ainda mais a mão.
– Continuo negando! Nunca ouvi falar nada de procedimento padrão como esse! Contudo – Eldred sacou a varinha e a estudou, deixando os dedos deslizarem pela madeira – como quem não deve não teme... Eu permitirei... ao Sr Potter, fazer a inspeção. 
A condição que Eldred impusera se mostrou clara e objetiva. De maneira nenhuma ele acabaria cedendo ao ministro vendo seu atual estado de desespero. Harry, por outro lado, se mostrava mais confiável e menos nervoso que o ministro mesmo se mostrando surpreso com a exigência do Sr Worple.
Harry olhou para Kingsley como se esperasse uma nova ordem, enquanto Eldred continuava com a varinha erguida para ele esperando pacientemente que ele a pegasse. Alvo notou um certo desentendimento e esquivo no olhar do ministro, mas ele logo o consumira e extinguira, falando com sua voz grave.
– Que assim seja – ponderou ligeiramente decepcionado.
Harry tomou da mão de Eldred a varinha de não mais que vinte e cinco centímetros. Novamente o chefe dos aurores recorrera o olhar a Kingsley, mas ele não encarava a inspeção. Seus olhos, assim como antes estavam os de Alvo, se

Nenhum comentário:

Postar um comentário