sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Regresso ao Castelo, pág 13


Bao olhou por trás do ombro para os colegas. Outros quatro pareciam tão tensos e nervosos quanto ele, porém aquele olhar de Bao parecia como o sinal para que todos efetuassem o mesmo ato. E assim foi feito. Todos os que foram mirados por Bao sacaram um bloquinho ou um caderno junto com uma caneta tinteiro ou uma pena. E então quatro carinhas chorosas de primeiranistas imploraram:
Por favor, nos deem um autógrafo!
Alvo foi pego de surpresa. A última coisa que ele esperava era ser surpreendido por alunos do primeiro ano que quisessem seu autógrafo. Ele entendia um pouco o que os garotos sentiam. Era seu primeiro ano como bruxos e a primeira coisa que eles queriam era receber o carinho ou a benção de um bruxo famoso, e quando esse bruxo ainda era um aluno, tudo era mais fácil, mas também mais tenso.
– Querem um autógrafo de todos nós? – perguntou Isaac com uma pontada de esperança.
– Você estava na luta contra Yaxley? – perguntou Bao.
– Não.
– Ou fazia parte do grupo que causou o caos em Hogwarts? – perguntou o garoto loiro.
– Também não – negou Isaac.
– É não precisa, não. Obrigado por sua gentileza.
Isaac emburrou a cara e se cobriu de inveja.
– Por favor, Sr Potter! Só um autógrafo, ou uma rubrica que seja e nós vamos embora. – Alvo estava vendo a hora em que Bao iria se ajoelhar e começar a agarrar sua perna.
– Já está exagerando, Bao. Não se humilhe tanto – disse uma garota de expressão fechada que mal se movera para conseguir um autógrafo de Alvo ou de Rosa.
Comovido pelo desespero de Bao e também temendo que outras pessoas vissem a possível cena que o garoto asiático formava, Alvo concordou em assinar os cadernos. Rosa também confirmou e recebeu uma pena de uma garota ligeiramente familiar a Alvo.
Ela tinha cabelos castanhos muito claros e um rosto meio angular. Suas maçãs do rosto eram salientes e coradas e seu rosto e bem fofinho. Alvo não teve problemas em identificá-la, mas Lana fez o favor de decifrar aquele enigma com mais rapidez.
– Oi, Natália – disse sorrindo.
– Eh, oi irmã! Eu nem te vi.
Aquela era Natália Longbottom, a filha do meio de Neville com Ana. A garota que Alvo já havia visto centenas de vezes brincando no Caldeirão Furado, naquele momento pedia um autógrafo para Rosa.
– Dizem que você é tão bom jogador de quadribol quanto seu pai – comentou um garoto de pele clara e cabelos amarronzados que tinha o caderno assinado por Alvo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário