Ministério
que aceitou suas desculpas mais uma vez. Ele deveria ir para Azkaban novamente!
Apodrecer lá!
–
Ele é seu avô! E eu achei que você estivesse ficado feliz em saber que ele
estava vivo! – protestou Alvo erguendo o corpo ligeiramente. O ódio que
provinha das palavras de Escórpio era raro e ele nunca as havia ouvido sendo
com relação a um parente direto. Ele pensou momentaneamente em seu avô, em como
ele tinha apreço por ele.
–
Um avô que largou a família em pró de uma loucura! E pensou errado se achou que
gostei... Bem, no início, mas depois de eu ter contado para papai, ele não se
mostrou muito mais feliz. Ele me contou o que meu avô fez no passado e como
ficara quase louco quando Voldemort morreu. Tomara que onde ele esteja haja
entrega de jornais! Queria que ele visse o que aconteceu com Yaxley! Queria que
todos que armam planos mirabolantes vissem o que acontece com seus ideais e
filosofias quando pessoas como nós
lhes barramos o caminho!
Alvo
pensou naquele momento no Sr Tavares e em seu grupo secreto de anglo-latinos. O
que eles estariam tramando por debaixo dos panos. Se eles seriam tão
inescrupulosos quanto Yaxley e sua Sociedade da Serpente. Alvo tentou varrer
estes pensamentos de sua cabeça, mas desta vez não conseguiu com a mesma
facilidade de antes.
–
Espero que não haja mais aventuras esse ano – comentou Alvo, levianamente.
–
É por isso que não foi para a Grifinória – caçoou Escórpio deixando escapar um
sorriso. – Deveria estar torcendo para mais alguém tentar aprontar. Ai nós o
deteríamos.
–
Você consegue ser engraçado quando quer – disse Alvo compartilhando o sorriso e
a piada.
–
É um dom que prefiro não espalhar para quem não o mereça – falou Escórpio dando
de ombros para Alvo. – Vou embora. Já não tem muito mais para se ver.
–
Eu também. Só vou até a fonte e depois volto. Talvez assim eu queira dormir.
–
A escolha é sua. – Escórpio começou a andar por entre as cabanas em direção a
um destino desconhecido por Alvo. – Então... até o Expresso Hogwarts.
–
Até – respondeu Alvo, educadamente.
Sem
ter com quem falar, Alvo peregrinou pelo acampamento mantendo o profundo
silêncio que tomara toda a extensão da floresta. Ele queria clarear mais o
caminho que serpenteava por entre as barracas aglomeradas em bandos ao redor do
gramado verde e irregular muito mal aparado, pois as diferentes e difusas luzes
de tonalidades e intensidades distintas já estavam lhe dando dores de cabeça,
mas esquecera sua varinha na a mochila que deixara na cabana. Não podendo aumentar
a claridade da trilha, ele a memorizou e seguiu de olhos fechados, imaginando o
comainho em sua mente. Tentando não esbarrar em nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário