domingo, 9 de setembro de 2012

A 428ª Copa Mundial de Quadribol, pág 5



velho pelo tio Rony. – E os que já estiverem na escola terão de apresentar suas varinhas.
Rapidamente, todos que possuíam varinhas as entregaram para a bruxa que as pesava. Em dois minutos ela fez a pesagem e conferiu na lista de convidados se os Potter e os Weasley poderiam passar.
– Perfeito, senhores. Aqui estão suas varinhas – falou o superior devolvendo-as a cada um. – Azevinho e calda de fênix? Aqui, Sr Potter... Salgueiro e pelo de unicórnio... Perfeito, Sr Weasley... Teixo e coração de dragão... – Alvo agarrou rapidamente sua varinha e a guardou no bolso traseiro das calças. – Salgueiro e, minha nossa, pelo de Pégaso! Isso é muito raro!
– É uma Olivaras edição limitada – falou Rosa com desdém.
– E seu ingressos, senhores – falou o bruxo devolvendo os ingressos marcados com um carimbo do Ministério brasileiro. – Belos lugares! O camarote de honra... Subam o máximo que conseguirem.
Eles seguiram as orientações e subiram as escadas de metal que davam para todos os cantos do estádio. Pelas passarelas, milhares de bruxos passavam e entravam para as arquibancadas mais a baixo. Na metade da subida rumo ao camarote, Alvo pode notar uma lanchonete vendendo comidas e bebidas para esfomeados que já precisavam forrar o estômago. Alvo esperava que eles servissem comida à distância, pois ele não se imaginava subindo essas escadas mais de uma vez em sua vida. Quando eles eram os únicos a ainda estarem subindo, as escadas começavam a se tornarem mais regulares e agora estavam forradas com um luxuoso carpete prateado púrpuro brilhante, como se ele estivesse andando por cima de cristais ou estrelas.
O grupo de Alvo demorara mais que todos a chegar às suas acomodações, mas valera a pena. O camarote possuía umas trinta e sete cadeiras acolchoadas e confortáveis. Havia espaço para as pessoas esticarem as pernas entre uma fileira e outra e um alambrado de ouro maciço que dava para a imensidão do estádio. Alvo saltou por cima de duas cadeiras e se debruçou no alambrado, ato que fora imitado por Tiago, Rosa, Lílian e Hugo. Deveria haver umas cento e trinta mil pessoas nas arquibancadas. Fleches e feixes de luz prateadas e douradas piscavam do meio da multidão que se misturava em diferentes cores. Não muito ao longe, Alvo pode ver os alunos e professores de Bruxolunga se acomodando. O Prof Fagundes com seu boné dos Malandros do Rio estava estendendo uma bandeira do Brasil no alambrado à sua frente. A Profª Andrade vestia um vestido brilhante verde esmeralda com pequenas pedrinhas preciosas amarelas e azuis. E mais ao lado dava para ver Pedro Bellinaso cantando algum cântico brasileiro com seu chapéu de canários explosivos que verdadeiramente formavam os nomes dos jogadores do Brasil.

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