velho
pelo tio Rony. – E os que já estiverem na escola terão de apresentar suas
varinhas.
Rapidamente,
todos que possuíam varinhas as entregaram para a bruxa que as pesava. Em dois
minutos ela fez a pesagem e conferiu na lista de convidados se os Potter e os
Weasley poderiam passar.
–
Perfeito, senhores. Aqui estão suas varinhas – falou o superior devolvendo-as a
cada um. – Azevinho e calda de fênix? Aqui, Sr Potter... Salgueiro e pelo de
unicórnio... Perfeito, Sr Weasley... Teixo e coração de dragão... – Alvo
agarrou rapidamente sua varinha e a guardou no bolso traseiro das calças. –
Salgueiro e, minha nossa, pelo de
Pégaso! Isso é muito raro!
–
É uma Olivaras edição limitada – falou Rosa com desdém.
–
E seu ingressos, senhores – falou o bruxo devolvendo os ingressos marcados com
um carimbo do Ministério brasileiro. – Belos lugares! O camarote de honra...
Subam o máximo que conseguirem.
Eles
seguiram as orientações e subiram as escadas de metal que davam para todos os
cantos do estádio. Pelas passarelas, milhares de bruxos passavam e entravam
para as arquibancadas mais a baixo. Na metade da subida rumo ao camarote, Alvo
pode notar uma lanchonete vendendo comidas e bebidas para esfomeados que já
precisavam forrar o estômago. Alvo esperava que eles servissem comida à
distância, pois ele não se imaginava subindo essas escadas mais de uma vez em
sua vida. Quando eles eram os únicos a ainda estarem subindo, as escadas
começavam a se tornarem mais regulares e agora estavam forradas com um luxuoso
carpete prateado púrpuro brilhante, como se ele estivesse andando por cima de
cristais ou estrelas.
O
grupo de Alvo demorara mais que todos a chegar às suas acomodações, mas valera
a pena. O camarote possuía umas trinta e sete cadeiras acolchoadas e
confortáveis. Havia espaço para as pessoas esticarem as pernas entre uma
fileira e outra e um alambrado de ouro maciço que dava para a imensidão do estádio.
Alvo saltou por cima de duas cadeiras e se debruçou no alambrado, ato que fora
imitado por Tiago, Rosa, Lílian e Hugo. Deveria haver umas cento e trinta mil
pessoas nas arquibancadas. Fleches e feixes de luz prateadas e douradas piscavam
do meio da multidão que se misturava em diferentes cores. Não muito ao longe,
Alvo pode ver os alunos e professores de Bruxolunga se acomodando. O Prof
Fagundes com seu boné dos Malandros do Rio estava estendendo uma bandeira do
Brasil no alambrado à sua frente. A Profª Andrade vestia um vestido brilhante
verde esmeralda com pequenas pedrinhas preciosas amarelas e azuis. E mais ao
lado dava para ver Pedro Bellinaso cantando algum cântico brasileiro com seu
chapéu de canários explosivos que verdadeiramente formavam os nomes dos
jogadores do Brasil.
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