Bem
à frente do camarote de honra havia um telão luminoso com criaturinhas
brilhantes que mudavam de cor e formavam anúncios luminosos e propagandas de
produtos bruxos.
–
Fadas – falou Harry ao perceber o brilho nos olhos de seu filho que não os
desgrudava do telão. – Elas mudam de cor e fazem uma espécie de ilusão de ótica
para nos fazerem ver o que os patrocinadores querem que vejamos. É uma boa
jogada de marketing.
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Por
um segundo Alvo parou de olhar para os anúncios das fadas para ver quem mais
estava no camarote. Algumas novas figuras começavam a aparecer pelas entradas.
O ministro da Magia Kingsley Shacklebolt entrou no camarote seguido de um bando
de assessores e conselheiros junto de outro bruxo, de cabelos ralos curvado,
cara de mastim dos Pirenéus com longas vestes verde-maçã e um chapéu cônico que
mais parecia com a torre de um castelo. Aquele sem dúvidas era o Ministro da
Magia brasileiro, que logo foi se apresentar para Harry e os demais. O Ministro
parou com os olhos alguns minutos na cicatriz de Harry, e novamente apertou sua
mão com orgulho.
– Esse momento merece uma foto! – exclamou olhando
por entre os assessores que o rodeava a procura de alguém em especial. – César,
onde está! Agora que estou junto de Harry Potter e você desaparece!
–
Estou aqui senhor ministro! Aqui! – gritou César trocando cotoveladas com os
assessores do ministro e emergindo com uma câmera fotográfica na mão. – Sou
fotógrafo do Arauto Diurno.
–
Venha Sr Shaquelnote! – chamou o ministro brasileiro para Kingsley.
–
É Shacklebolt, ministro Albuquerque – corrigiu Kingsley com sua voz grave.
–
Claro que é, claro que é!
Depois
veio uma mulher, uma mulher tão bela e madura que com certeza não aparentava a
idade que tinha. Seus cabelos eram negros e longos e as vestes negras como se
ela representasse um eterno luto. Um pequenino par de óculos de vidros escuros
e arame tão fino que parecia náilon fora colocado sobre a ponta de seu nariz
com as hastes desenhando a lateral de seu rosto fazendo-a parecer uma poderosa
elfa.
–
Diretora Crouch! – disseram Alvo,
Tiago e Rosa em uníssono.
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