restrita
naquela localidade. – É segurança nacional, e no caso internacional, também.
Ajam com discrição e sem mágicas! Não queremos que ninguém nos note.
–
É, vai ser bem fácil se manter em sigilo com uma cabana que quase tem o tamanho
do Palácio de Buckingham!
– cochichou Tiago a Alvo baixinho, pouco antes dos dois, já carregados de
algumas chaleiras e caçarolas, deixarem a cabana.
Após
passarem rapidamente pela cabana dos Weasley, que era ligeiramente menor que a
dos Potter e tinha um banheiro a menos, Alvo constatou que eles também
precisavam de lenha e de água. E que a tia Hermione também já havia ditado as
leis em pró da não utilização da magia, o que aborrecera um pouco o tio Rony.
Juntos,
Alvo, Tiago e Rosa passearam por entre as cabanas dos torcedores em favor da
vitória Inglaterra. Eles podiam ver os contornos da pequena cidade de cabanas
que se formava ao redor deles. Novamente Alvo percebera que a maioria estava
bem discreta, enquanto outras se mostravam demasiadamente extravagantes.
Os
bruxos e bruxas que também acampavam na floresta já mostravam suas caras.
Alguns conseguiram bem se trajar com as vestes e roupas habituais dos trouxas
com pares e cores combinando perfeitamente e os trajes colocados corretamente
para homens e mulheres. Porém alguns outros pareciam ter a mesma dificuldade
que Bento Diggory e a família Robinson do aeroporto, com combinações que Alvo
certamente nunca imaginara ver em uma pessoa trouxa que caminhasse em um dia
comum de trabalho pela Avenida Shaftesbury.
Alvo pode ver famílias de diferentes classes sociais
e etnias saírem de suas barracas para admirarem à tarde, para darem alguns
retoques a mais em suas cabanas ou apenas para conversar. Dois pirralhos de não
mais que oito anos travavam uma não mágica partida imaginária de Quadribol, com
vassouras finas destinadas apenas a esfregar o chão, a goles era uma grande
bola de meias de lã sujas e encardidas e as balizas eram baldes de plástico.
Também dera para ver um garoto, de uns dois anos a menos que Alvo, tentando
afanar a varinha do colo do pai que cochilava em uma rede exposta no gramado.
–
Esse é dos meus – riu Tiago quando o pai acordou perturbado e o filho se meteu,
rapidamente, dentro da cabana.
E também dera para ouvir um jovem de uns dezessete
anos jogando charmes e elogios a uma jovem poucos anos mais nova que ele.
–
Da para entender que não vai acontecer nada entre nós?! – falou a garota
irritada com mais um chamego do jovem. – Eu tenho namorado!
–
Essa não foi sua melhor cantada, capitão – falou Alvo para o jovem de coração
partido.
Era Erico Laughalot,
capitão da equipe de Quadribol da Sonserina que estava tentando conquistar a
garota. Erico era musculoso e alto, com cabelos negros e maliciosos. Alvo não
esperava encontrar Erico, se não em uma final de quadribol,
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