sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Acampamento, pág 8


– Deve haver um manual de instruções em algum lugar – falou ela remexendo a sacola de onde viera a cabana.
Quando finalmente o tio Rony conseguiu colocar sua cabana de pé todos finalmente puderam se instalar, mas Alvo não pode deixar de notar que a tia Hermione fizera vista grossa em algumas partes da cabana que pareciam ter alargado ou diminuído consideravelmente de tamanho para que a barraca não caísse.
Alvo se abaixou e passou pela aba da barraca. Sem perceber que seu corpo tomara uma expressão de choque, ele entrara em uma habitação bem maior que muitas casas de pequenas vilas do interior. Deveria haver ali uns quatro quartos com dois banheiros e uma cozinha similar ao de antigos apartamentos das partes mais simples da cidade urbana. As paredes e o teto eram cobertos por lonas e capas de veludo amarelo e branco com poltronas e cadeiras emparelhadas próximas ao centro e havia uma mesa de madeira com cinco cadeiras para as refeições. Alvo não podia imaginar como aquela enorme habitação poderia ter aparecido se ele mesmo ajudara seu próprio pai a erguer. Ele vira os dois lados da lona da cabana e só havia pano, sem poltronas ou camas.
– Vamos nos organizar – começou Gina pondo ordem na família que já estava pronta para desvendar toda a localidade da barraca e constatar qual é a real resistência dos móveis. – Alvo você fica com o primeiro quarto. Eu e seu pai ficaremos no segundo. Tiago terceiro e Lílian o quarto. Francamente eles exageraram dessa vez. Isso tudo não era realmente necessário!
– É que dessa vez somos convidados do Ministério – falou Harry descarregando as malas. – Essas instalações são realmente boas.. Vejam! Tem uma banheira enorme neste banheiro!
– E cada quarto tem dois beliches! – exclamou Tiago ainda mais.
– Vamos precisar de água e madeira – falou Gina checando o bule, a chaleira, o fogão e as torneiras com seu habitual e clínico olhar matriarcal.
– Acho que tem uma fonte de água no mapa que o bruxo nos deu – disse Alvo desenhando com o dedo a distância entre a cabana em que ele estava até a fonte de água. – Vamos andar um bocado, é do outro lado do acampamento. Entre as torcidas neutras e a brasileira.
– É bom que assim vocês se exercitem – falou Gina. – Tiago acompanhe seu irmão até a fonte. E dêem um pulinho na cabana de seu tio Rony e perguntem se ele também quer água. Talvez Rosa os acompanhe.
– Mas, se você tem varinhas e sabem mágicas, por que não simplesmente fazem apenas com que haja água, fogo e tudo mais?
– Estamos em um lugar onde certamente deveria haver trouxas – explicou Harry pausadamente, como se Tiago tivesse um distúrbio para entender que a magia era

Nenhum comentário:

Postar um comentário