sábado, 12 de maio de 2012

A Insônia, pág 8


– Meus senhores se desculpando com Monstro. Monstro fez os senhores dele pedirem desculpas quando Monstro fora o inconveniente... Monstro malvado – e começara a se castigar, batendo com a frigideira na própria cabeça – Monstro malvado!
– Monstro, pare de se castigar! – bradou Harry agarrando a frigideira, tentando impedir que o elfo continuasse se debatendo, mas Monstro se esquivava dos braços de Harry, insistindo. – Monstro eu ordeno que pare!
E imediatamente o elfo parou.
– O que eu já disse sobre esses castigos? Poderia ficar mais calmo? Excelente – Harry olhou para Alvo, analisando-o – Poderia esquentar um pouco de leite para mim e para Alvo? E seria agradável se pudesse fazer uns biscoitos para ele e aprimorar meu sanduíche.
– Como meu senhor quiser – falou Monstro, fazendo uma reverência tão exagerada que seu nariz roçara no chão, criando uma linha reta no chão empoeirado. – Monstro tem de limpar a cozinha enquanto meus senhores estão fora de casa – completou o elfo, baixinho.
– Vamos, Al – chamou Harry contornando o braço sobre os ombros de Alvo e encaminhando-o para fora da cozinha – Vamos esperar por Monstro na Sala das Tapeçarias.
Eles vagaram pelo escuro primeiro andar. Alvo chegara a avistar o vulto que era o retrato em tamanho real da Srª Black. Harry e Alvo contornaram o pé de trasgo em forma de porta-guarda-chuva que Harry mantivera na casa para se lembrar dos amigos perdidos durante a guerra. “Tonks sempre tropeçava nele” Harry contava quando alguém repetia o fato.
– Por que me trouxe para cá, papai? – perguntou Alvo, mas essa não era a verdadeira pergunta que gostaria de fazer.
– Por nada – respondeu Harry, secamente.
– E por que não está de pijamas?
Harry voltou a olhar para a cara sonolenta de Alvo. Depois, largou-se no sofá da sala das tapeçarias da família Black e retirou o outro pé de seu sapato.
– Fui convocado pelo Ministério para... – Harry estava prestes a falar o que não devia. O que jurara manter em segredo, mesmo não estando ao seu favor. – Fui convocado. Houve, hum, um problema, e tive que ir para lá às pressas.
– Que tipo de problema o força a acordar e deixar sua casa às duas da manhã? – Alvo estava curioso, mas já esperava que o pai não o respondesse diretamente. Havia muitas coisas de sua vida profissional que Harry não podia dividir com os filhos. Alvo não gostava muito delas, mas a entendia.
– Houve um problema em uma estação de metrô trouxa – falou Harry, o que era verdade. – Um bruxo chamado Bram Blenkinsop estava enfeitiçando máquinas de

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