–
Meus senhores se desculpando com Monstro. Monstro fez os senhores dele pedirem
desculpas quando Monstro fora o inconveniente... Monstro malvado – e começara a
se castigar, batendo com a frigideira na própria cabeça – Monstro malvado!
–
Monstro, pare de se castigar! – bradou Harry agarrando a frigideira, tentando
impedir que o elfo continuasse se debatendo, mas Monstro se esquivava dos
braços de Harry, insistindo. – Monstro eu ordeno
que pare!
E
imediatamente o elfo parou.
–
O que eu já disse sobre esses castigos? Poderia ficar mais calmo? Excelente –
Harry olhou para Alvo, analisando-o – Poderia esquentar um pouco de leite para
mim e para Alvo? E seria agradável se pudesse fazer uns biscoitos para ele e aprimorar meu sanduíche.
–
Como meu senhor quiser – falou Monstro, fazendo uma reverência tão exagerada
que seu nariz roçara no chão, criando uma linha reta no chão empoeirado. –
Monstro tem de limpar a cozinha enquanto meus senhores estão fora de casa –
completou o elfo, baixinho.
–
Vamos, Al – chamou Harry contornando o braço sobre os ombros de Alvo e
encaminhando-o para fora da cozinha – Vamos esperar por Monstro na Sala das
Tapeçarias.
Eles
vagaram pelo escuro primeiro andar. Alvo chegara a avistar o vulto que era o
retrato em tamanho real da Srª Black. Harry e Alvo contornaram o pé de trasgo
em forma de porta-guarda-chuva que Harry mantivera na casa para se lembrar dos
amigos perdidos durante a guerra. “Tonks
sempre tropeçava nele” Harry contava quando alguém repetia o fato.
–
Por que me trouxe para cá, papai? – perguntou Alvo, mas essa não era a
verdadeira pergunta que gostaria de fazer.
–
Por nada – respondeu Harry, secamente.
–
E por que não está de pijamas?
Harry
voltou a olhar para a cara sonolenta de Alvo. Depois, largou-se no sofá da sala
das tapeçarias da família Black e retirou o outro pé de seu sapato.
–
Fui convocado pelo Ministério para... – Harry estava prestes a falar o que não
devia. O que jurara manter em segredo, mesmo não estando ao seu favor. – Fui
convocado. Houve, hum, um problema, e
tive que ir para lá às pressas.
–
Que tipo de problema o força a acordar e deixar sua casa às duas da manhã? –
Alvo estava curioso, mas já esperava que o pai não o respondesse diretamente.
Havia muitas coisas de sua vida profissional que Harry não podia dividir com os
filhos. Alvo não gostava muito delas, mas a entendia.
– Houve um problema em uma estação de metrô trouxa
– falou Harry, o que era verdade. – Um bruxo chamado Bram Blenkinsop estava
enfeitiçando máquinas de
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