domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 2


pijamas? Seus tios chegarão em poucos minutos e os carros do Ministério não mais que isso. Então, se não quiser ficar aqui em casa o resto de suas férias trancado com Monstro, só saindo para ir ao Beco Diagonal para comprar seu material didático, eu o aconselho a trocar de roupas!
– Ah, mamãe, o que está fazendo?! – exclamou Tiago em um forçado tom de surpresa. – Está vestindo Lílian com as cores da oposição, do inimigo!
Tiago apontava energicamente para as roupas verdes e amarelas de Lílian. Sua camisa era completamente amarela com pequeninas bolinhas brancas, sua saia era verde esmeralda e as fitinhas encantadas que se prendiam em seus cabelos também eram amarelas, porém com listras verde musgo.
– Tiago Potter, se começar a tratar o Brasil, adversário da Inglaterra na final do Quadribol, como um rival, você também fica aqui em casa com Monstro, entendeu bem? – Gina se fez o mais clara possível.
– É que sou fiel ao meu país – ele garantiu apontando para o chapéu de falsa pele de lebre com hipogrifos correndo. Lílian abafou um risinho.
– E você pensa em sair pelas ruas de Londres com este chapéu maravilhoso? Rápido, guarde isso em sua mochila e nem pense em usá-lo antes de chegarmos na parte mágica do Brasil!
Alvo não ficou esperando para ouvir os protestos de Tiago ao seu favor. Novamente ele mergulhou nas sombras de seu quarto e retirou do armário de quatro pés em forma de patas de centauro as roupas que já separara para a viagem.
Ele demorou o máximo que podia para se trocar. A cada dois minutos um grito de um de seus parentes rompia o silêncio em seu quarto o convocando para o café da manhã.
– Alvo, anda logo! Seus tios já devem estar quase chegando – alegou Gina ao finalizar o penteado de Lílian, que não parava de perguntar:
– Falta muito para eles chegarem?
Um pouco aborrecido, Alvo colocou o pé esquerdo de seu tênis e desceu para a cozinha, onde Monstro já havia preparado um farto café da manhã e seu pai e Tiago já tinham os pratos repletos de comida.
– Tiago, eu já mandei tirar esse chapéu de hipogrifos! – bradou Gina ao descer as escadas pouco depois de Alvo. Ela preparou o prato da filha e depois encarou Alvo com seus olhos detalhistas. – Filho, você está passando bem? Está meio pálido e abatido... Tem certeza de que quer viajar?
– Claro, não perderia a viagem por nada neste mundo! – exclamou Alvo arregalando os olhos e dando uns tapinhas em suas bochechas par que elas corassem.

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