domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 3


– Alvo só não dormiu muito bem durante a noite, Gina querida – explicou Harry entre goladas de leite e garfadas de salsicha. – Teve uma noite de ansiedade, o que é normal para a idade dele. Nada que uma dose de suco de abóbora não resolva.
E dizendo isso, Harry sacou sua varinha e apontou para a garrafa de suco de abóbora, que levitou alguns centímetros da mesa e flutuou até perto de Alvo, que a agarrou com a ajuda de seus reflexos de apanhador, para delírio dos mini hipogrifos do chapéu de Tiago.
Guarda isso! – bradou Gina mais uma vez, o que fez com que suas orelhas ficassem vermelhas como seus cabelos cor de fogo.
Tiago prontamente arrebatou o chapéu de hipogrifos com uma das mãos e sentou em cima dele. Abafando os uivos de dor e indignação das pequenas criaturas.
Dez minutos depois os Potter já terminavam o café da manhã (Alvo teve certa dificuldade para comer tendo o estômago completamente revirado) quando a campainha do número doze do Largo Grimmauld soou. Feliz por ter uma desculpa para deixar a mesa, Alvo saltou para fora da cadeira e correu para o patamar de cima, seguido calcanhar a calcanhar por seus dois irmãos.
Correndo e ofegante, Alvo saltou mais rápido que Tiago para perto da maçaneta e a girou, destrancando automaticamente a porta de sua casa. Quando a abriu ele teve uma leve visão de três pessoas de cabelos cor de fogo e uma em tom castanho. Mas tudo isto fora apenas por um breve segundo, pois logo depois uma rajada de ar, misturada com alguma coisa muito peluda, feia e maciça voou na cara de Alvo, jogando-o para trás.
– AI!
O garoto caiu com um baque de costas no chão. A coisa que mais parecia um espanador de poeira se contorcia no rosto de Alvo arranhando com suas garras afiadas seu rosto. Um rangido de dentes triturando não parava de zumbir no ouvido de Alvo, até que a criatura deixasse seu rosto e começasse a saltar pelos móveis sinistros do Largo Grimmauld.
A criatura mais parecia uma doninha muito mal cuidada e rebelde. Seus olhos pareciam contas negras e sua língua parecia não caber mais na boca, visto que ela dançava do lado de fora, roçando na pelagem loira amarronzada do bicho. De um lado de seu focinho três indistintos pelos brotavam das pontas, sendo que do outro lado eram apenas dois. E seu corpo mais parecia ser feito de uma mola de automóveis, pois a criatura se esticava e se comprimia como se não possuísse ossos. O que aumentava o estrago que ele proporcionava.
– Já chega Dexter! – chiou a inconfundível voz de Rosa Weasley, a prima de Alvo que também estudava em Hogwarts e que possuía a mesma idade que ele. Rosa era bonita e atraente e possuía uma inteligência muito aguçada e rara. Alvo só conhecia uma pessoa mais inteligente que Rosa, sua mãe, a tia Hermione. – Sinto muito, Al.

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