Capítulo
Três
Colégio Interno de Magia Bruxolunga
–A
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lvo,
acorde logo! Parece que acabou de dormir! – gritava Tiago Potter correndo
pesadamente pelas escadas do Largo Grimmauld para cima e para baixo
eletricamente. Como se acabasse de beber três garrafas térmicas inteiras de
café expresso.
Alvo
queria berrar apara o irmão que não o amolasse. Que ele não tivera uma noite
nada confortável ou tranqüila, mas resolveu ficar em silêncio, pois anda estava
pouco zonzo.
Quando
saiu do quarto ainda trajando seu conjunto de pijamas, Alvo se deparou com um
Tiago que ele nunca vira. Ele já possuía treze anos (cursava o terceiro ano de
magia em Hogwarts), e já era alguns centímetros mais alto que Alvo – mesmo
tendo diferença de apenas um ano. Tiago usava uma coleção de roupas bastante
extravagante e nada discreta. Usava um blusão cor mastim sobre uma jaqueta de
algodão listrada em azul, as pernas eram cobertas por um habitual jeans, mas o que mais chamava a atenção
era o chapéu festeiro que ele usava. Era grande como uma cartola, porém era uma
imitação de pele de lebre muito mal feita. Era totalmente branco, exceto por
uma cruz vermelha simbolizando a bandeira da Inglaterra. Mas o mais
interessante eram os grupos de pequeninos hipogrifos que disputavam longas e
intermináveis corridas ao redor da aba do chapéu. Volta e meia uma das
criaturinhas se exaltava e começava a levantar vôo a alguns centímetros do
abobalhado chapéu comemorativo de Tiago, mas ele nem ligava. O que mais o
incomodava eram os óculos cada vez mais grossos que ele era obrigado a
utilizar. No ano anterior Tiago brigara com unas e dentes para não ter de
colocar seus óculos, mas agora seu grau de miopia estava maior e era inviável
que ele não os utilizasse. (“Não quero a droga dos óculos que meu médico trouxa
está me empurrado”). Era o que ele gritava sempre que era forçado a utilizar os
óculos redondos, feios e fora de moda. Depois de muitas discussões todos
chegaram a um consenso e Tiago ganhara um novo par de óculos da Globular &
Frebbes Óptica – a melhor do mundo da magia.
–
Sabia que tínhamos de nos camuflar perante os trouxas, mas acho que você
exagerou um pouco, Alvo explosivim – riu Tiago analisando os trajes de dormir
do irmão. – Tudo bem, acho legal que queria que todos trouxas pensem que você
está indo para uma festa do pijama.
–
Não enche – bufou Alvo fuzilando seu irmão mais velho com seus olhos verdes, no
exato momento em que sua mãe Gina e sua irmã mais nova Lílian desciam as
escadas.
– Alvo Potter, pare de
encarar seu irmão desta maneira hostil – censurou a mãe se levantar os olhos
dos cabelos ruivos de Lílian, que ele tentava fazer com que ficassem mais
bonitos do que já eram com o auxílio de sua varinha. – E por que ainda está de
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