terça-feira, 19 de junho de 2012

Trancabola, pág 16


partiriam para o acampamento de bruxos organizado pelo ministério, próximo ao Estádio Nacional de Quadribol.
Porém algo ainda intrigava Alvo. O Sr Tavares não fora mais visto nos corredores do castelo ou em qualquer lugar dos terrenos da escola. Ninguém dera por falta dele, a não ser Alvo.
O garoto não parava de pensar na voz irritada e no Sr Tavares tentando agradá-lo de alguma forma. Algo estaria acontecendo por debaixo dos panos, e Alvo queria armar suposições com Rosa para que ambos tentassem chegar a uma solução para o caso, mas a prima continuava a alegar que não havia nada de errado com o Sr Tavares. Mais do que nunca nas férias Alvo lamentou por não estar junto de seu melhor amigo Escórpio, que certamente o apoiaria em um movimento para seguir e vigiar o Sr Tavares para tentar descobrir o que ele tramava, mas Alvo não tinha a mínima idéia de onde Escórpio estava. E não havia meios de se comunicar com ele, pois a Rede de Flu brasileira não estava interconectada com a britânica, e alguém chegara a mencionar uma alta taxa a se pagar para uma conversa internacional. Também não adiantaria enviar uma coruja, já que quando a resposta de Escórpio voltasse Alvo talvez já estivesse embarcando com o amigo no Expresso Hogwarts na plataforma nove e meia.
De uma maneira ou de outra, Alvo não poderia investigar mais nada com relação ao Sr Tavares. Ele estaria restrito à conversa que tivera com Mira-Fácil e à voz masculina insatisfeita que se comunicara com Tavares durante o jogo de Trancabola. De uma maneira ou de outra, Alvo estava sozinho e o Sr Tavares completamente livre para fazer o que bem entendesse.           

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