chafariz
de um jaguar. E ao seu redor estava uma comissão de bruxos e bruxas com ar de
mestres e mestras da magia.
–
Vejam crianças, nós somos esperados! – brincou o tio Rony tentando animar seus
filhos e sobrinhos ainda espantados por estarem sendo observados por várias
caras alegres e surpresas.
–
Ah, crianças não se acanhem, não se acanhem – falou o bruxo se aproximando de
Lílian e Hugo. – Aqui todos somos amigos, e eles – o bruxo apontou para os
jovens que os espiavam – são alunos. Senhoras e senhores, bem vindos ao Colégio
Interno de Magia Bruxolunga. A escola de magia e bruxaria mais famosa do
Brasil. Eu sou o diretor e professor de Proteção contra a Magia Negra, Prof
Alberto Santos Dumont.
O
diretor Dumont fez uma cortês reverência e logo se encaminhou para cumprimentar
seus visitantes. Dumont tinha cabelos escuros e um bigodinho parecido com o do
Sr Tavares. Usava vestes de aviador e seus óculos de aviador estavam presos no
pescoço. Ele usava um chapéu cônico marrom que combinava com suas vestes e que
cobria sua cabeça em forma de charuto.
–
Eu conheço o senhor! – exclamou Rosa ao pelo diretor Dumont. – O senhor foi
quem inventou o avião. 14-Bis, correto? Li sobre o senhor em minha aula de
Estudos dos Trouxas, e lá está escrito que o senhor era um trouxa e... Dizia que estava morto!
–
Sim, e é assim que os trouxas me vêem. Naquela época, não havia tantas
clausulas de sigilo do mundo da magia, o que me faz famoso entre os trouxas.
Mas eles usaram de maneira inadequada minha criação o que me deixou louco e
abeira da morre. Então os fiz acreditar que eu tinha morrido e voltei as minhas
raízes mágicas. E agora sou diretor deste colégio fantástico de magia. O que me
lembra... Devem conhecer meus colegas do corpo docente.
“Cavalheiros
e damas, por favor, conheçam nossa professora de Herbologia e minha
vice-diretora, Profª Corona Castro.” Madame Castro, mesmo sendo professora de
Herbologia (e em Hogwarts eles tinham um costume de sempre estarem sujos de
terra e vestidos com roupas remendadas), trajava belas vestes cor de caqui e
cabelos curtos, presos em um rabinho de cavalo. Ela estendeu sua mão
envelhecida e fora beijada pelo diretor Dumont, e logo depois, com as bochechas
coradas, cumprimentou os visitantes britânicos.
“Também sejam apresentados
aos professores e irmãos gêmeos Arquibaldo e Arquimedes Steinberger,
professores de Poções e de Intercomunicações Mágicas Experimentais,
respectivamente.” Se não fossem pelas vestes e pelos cabelos, Alvo não saberia
quem era Arquimedes e quem era Arquibaldo. Arquibaldo, o professor de Poções,
era altíssimo e trajava vestes chamuscadas e manchadas de diferentes cores,
provenientes de poções viscosas e incorretas. Tinha uma barba enorme e mal
cuidada, que terminava em seu peitoril. A mão era coberta de anéis, deveria ter
uns cinco em cada mão e uma voz roca que mais parecia de um cantor em final de
turnê.
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