domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 14


chafariz de um jaguar. E ao seu redor estava uma comissão de bruxos e bruxas com ar de mestres e mestras da magia.
– Vejam crianças, nós somos esperados! – brincou o tio Rony tentando animar seus filhos e sobrinhos ainda espantados por estarem sendo observados por várias caras alegres e surpresas.
– Ah, crianças não se acanhem, não se acanhem – falou o bruxo se aproximando de Lílian e Hugo. – Aqui todos somos amigos, e eles – o bruxo apontou para os jovens que os espiavam – são alunos. Senhoras e senhores, bem vindos ao Colégio Interno de Magia Bruxolunga. A escola de magia e bruxaria mais famosa do Brasil. Eu sou o diretor e professor de Proteção contra a Magia Negra, Prof Alberto Santos Dumont.
O diretor Dumont fez uma cortês reverência e logo se encaminhou para cumprimentar seus visitantes. Dumont tinha cabelos escuros e um bigodinho parecido com o do Sr Tavares. Usava vestes de aviador e seus óculos de aviador estavam presos no pescoço. Ele usava um chapéu cônico marrom que combinava com suas vestes e que cobria sua cabeça em forma de charuto.
– Eu conheço o senhor! – exclamou Rosa ao pelo diretor Dumont. – O senhor foi quem inventou o avião. 14-Bis, correto? Li sobre o senhor em minha aula de Estudos dos Trouxas, e lá está escrito que o senhor era um trouxa e... Dizia que estava morto!
– Sim, e é assim que os trouxas me vêem. Naquela época, não havia tantas clausulas de sigilo do mundo da magia, o que me faz famoso entre os trouxas. Mas eles usaram de maneira inadequada minha criação o que me deixou louco e abeira da morre. Então os fiz acreditar que eu tinha morrido e voltei as minhas raízes mágicas. E agora sou diretor deste colégio fantástico de magia. O que me lembra... Devem conhecer meus colegas do corpo docente.
“Cavalheiros e damas, por favor, conheçam nossa professora de Herbologia e minha vice-diretora, Profª Corona Castro.” Madame Castro, mesmo sendo professora de Herbologia (e em Hogwarts eles tinham um costume de sempre estarem sujos de terra e vestidos com roupas remendadas), trajava belas vestes cor de caqui e cabelos curtos, presos em um rabinho de cavalo. Ela estendeu sua mão envelhecida e fora beijada pelo diretor Dumont, e logo depois, com as bochechas coradas, cumprimentou os visitantes britânicos.
“Também sejam apresentados aos professores e irmãos gêmeos Arquibaldo e Arquimedes Steinberger, professores de Poções e de Intercomunicações Mágicas Experimentais, respectivamente.” Se não fossem pelas vestes e pelos cabelos, Alvo não saberia quem era Arquimedes e quem era Arquibaldo. Arquibaldo, o professor de Poções, era altíssimo e trajava vestes chamuscadas e manchadas de diferentes cores, provenientes de poções viscosas e incorretas. Tinha uma barba enorme e mal cuidada, que terminava em seu peitoril. A mão era coberta de anéis, deveria ter uns cinco em cada mão e uma voz roca que mais parecia de um cantor em final de turnê.

Nenhum comentário:

Postar um comentário