domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 13


– O que é Bruxolunga? – perguntou Alvo à Rosa, que se agachou ao seu lado para segurar na chave de portal.
– Tenho uma vaga idéia. Sei que já li sobre ela em algum lugar, mas não tenho cem por cento de convicção – respondeu sinceramente.
– Só espero que não tenhamos de ficar muito tempo com o Sr Super Chefão – admitiu Tiago olhando para o Sr Tavares que ajeitava o cinto da calça para poder se agachar para a Chave de Portal.
– Todos prontos? – berrou o Sr Pyne se afastando do grupo sendo imitado pelo Sr Burke. – Três... Dois... Um...

Alvo nunca tinha sido transportado de um lugar para outro por meio da Chave de Portal. E não teve uma primeira vez muito boa. Fora como se alguém prendesse um anzol de pescar peixes muito grandes em seu estômago e o puxasse com toda a força. Alvo sentiu seu corpo rodopiar algumas fezes e seus ouvidos zumbirem junto aos gritos desesperados dele próprio, de Rosa, Tiago, Hugo e Lílian. Os adultos pareciam já estar acostumados com a chave de portal, pois nenhum parecia mais desconfortável que as crianças. E Alvo pode ver uma mesma de sorriso do tio Rony, que logo sumiu ao olhar para o lado e ver que o Sr Tavares estava ficando verde.
– Perfeito crianças! – admirou-se Harry. – Agora soltem o cuco.
– O que disse?! – gritou Tiago, o chapéu de hipogrifos misteriosamente ainda em sua cabeça.
– Disse para soltarem a Chave de Portal! Já devemos ter chegado! – e em seguida ele largou o relógio.
Acompanhando Harry, o tio Rony e o Sr Tavares largaram o relógio cuco quebrado. Depois Tiago se convenceu e deixou que seu corpo fosse arremessado para longe. Tia Hermione... Gina... Lílian e Hugo, depois Rosa e enfim Alvo.
Novamente fora como ter o estômago fisgado pelo anzol como sendo um peixinho dourado. Alvo rodou mais uma vez, fez uma pirueta e caiu em uma superfície de pedras polidas e claras. O ar de verão havia sumido e uma brisa invernal chocou-se com o rosto de Alvo, mas não era um inverno como na Inglaterra, era mais ameno, mais quente.
– Bem vindos, ilustres compatriotas britânicos! – saldou um homem próximo à entrada de uma fortaleza que mais parecia um castelo, mas nada parecido com o castelo de Hogwarts, com um inglês formidável.
Alvo se levantou, sendo ajudado por sua mãe a ficar de pé, e logo se sentiu como se fizesse parte de um circo de espetáculos, pois uma comitiva de bruxos e bruxas vestidos com vestes cinza com detalhes de diferentes cores os encarava. Mais no centro do pátio de entrada para o castelo de mármore claro havia um enorme

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