classe
se não estivessem sujas de reboco. Seu chapéu cuco preto estava torto e rasgado
e seus óculos quase caíam de sua cara. Alvo primeiramente pensou que o homem
tivesse uma barba negra e mal cuidada, mas logo em seguida descobriu que era
apenas sujeira e que o bruxo apenas possuía um bigodinho tão fino quanto uma
minhoca.
–
Meu Deus! Por Merlim! Como, mas como... Como o senhor conseguiu aparatar nesta
pista de pouso? O Ministério da Magia conjurou feitiços Anti Aparatação ao
redor de todo o aeroporto – perguntou Fino enquanto era ajudado pelo Sr Burke a
se levantar da pilha de chaves de portal.
–
Sim, Sr Pyne, mas o Ministério da Magia brasileiro me deu autorização para
aparatar para onde eu necessitasse caso me encontrasse fora do horário. E é
claro que o seu ministério aprovou a
decisão do meu. Sim, já não me
bastasse não ir com a mesma chave de portal que seus superiores. Soube que o Sr
Blishwick já está no Brasil desde ontem a noite – falou ríspida e
autoritariamente o bruxo que se materializou.
–
E quem o senhor seria mesmo? – perguntou Gina absorta com tamanha falta de
educação do bruxo com relação a Fino Pyne.
–
A senhora logicamente não sabe que está falando com Pascal Tavares, chefe do
Departamento de Legislação e Ligações Internacionais do Ministério da Magia do
Brasil, vice-embaixador das relações entre Brasil e Inglaterra e principal
coordenador das transferências britânicas até os arredores de meu país.
Encantado em conhecê-la, senhora.
E
a tia Hermione prontamente disse em um sussurro “Pena que eu não possa dizer o mesmo” o qual fora apoiado pelos
demais.
–
E afinal de contas, Pyne... Para onde esta Chave de Portal vai me levar?
–
Bruxolunga – respondeu o Sr Pyne rispidamente. – E o senhor irá junto com os
Potter e os Weasley.
–
Perfeito. Preciso mesmo dar uma palavrinha com a Profª Castro. E, pelas barbas
de Merlim... Potter, de Harry Potter!
O bruxo inglês mais famoso e comentado em todo o mundo? – Tavares rapidamente
olhou para a testa do tio Rony, mas logo tirou os olhos ao ver os cabelos cor
de fogo e nenhuma cicatriz. Depois olhou para Harry e ao ver a marca em forma
de raio, saltou par mais perto do pai de Alvo e apertou sua mão com excessiva e
falsa admiração. – É uma honra poder ir à companhia do senhor, Sr Potter. Cá
entre nós, não gosto muito de Alfredo. Ele gosta muito de ficar falando do
passado da família Blishwick. Não que eu não o admire, mas o senhor, Sr Potter,
é mais convidativo.
–
Então será que já podem tocar na Chave de Portal? – perguntou o Sr Pyne
agitando mais uma vez o cuco.
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