domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 17


chapéu comemorativo de Tiago, porém Alvo não teve certeza se ele continha algum ciúme escondido por entre suas palavras. – Tenho um parecido, mas são canários que explodem e formam os nomes dos jogadores do Brasil. Eu os utilizarei durante o jogo.
– Meus hipogrifos cantam! – afirmou Tiago meio corado.
– Bem, então Pedro, leve essas crianças para passearem pela propriedade – pediu o Prof Dumont indicando com a varinha para uma lombada de degraus que descia suntuosamente pela montanha. – Passe pelas salas de aula, comente sobre as matérias, mostre a Lagoa de Prata, nossos campos de esportes, mas não pense em entrar na Floresta Sagrada nem em invadir o acampamento dos Tigres. Samuel Damascos veio reclamar comigo anteontem depois que dois Jaguares haviam burlado as proteções do acampamento – e completou baixinho. – Como eles conseguiram?
– Infelizmente, senhor, eu não posso dedurar meus companheiros – respondeu Bellinaso sorrindo furtivamente para o diretor.
– Nobre. Terei de investigar aos meus próprios meios. Acho que o Sr Silva gostará de mais esse desafio!
– Quem é Sr Silva? – perguntou Rosa, quando Pedro os encaminhava para fora do pátio.
– Nosso zelador. Ninguém gosta dele. E ele não gosta de ninguém. Nunca soubemos por que ele trabalha aqui em Bruxolunga nem por que nunca fora demitido. Ano passado ele quase afogou um garoto do sétimo ano que contrabandeou bombas de bosta para dentro de sua salinha particular.
Bruxolunga parecia uma cidade medieval que escalava o maior pico brasileiro, o Pico da Neblina. Nominado assim pela forte neblina mágica que ocultava a escola dos olhos trouxas. Bruxolunga era como uma cidadezinha de calçadas de ladrilho e pedrinhas brilhantes com largas ruas de paralelepípedos claro e áspero. Os estudantes circulavam pela área como se fossem moradores, e cada pequena casinha era a sala de aula e a sala particular do professor.
Algumas salas de aula eram bem simples e nada incomuns, como a da Prof Andrade, que só chamava a atenção devido aos estampidos vindos dos feitiços executados em seu interior. Já a sala do Prof Arquibaldo Steinberger parecia ter sido banhada em lodo e nascido de um pântano, com uma inacabada chaminé que expelia fumaça azul e manchas de poções que escoriam pelas paredes.
– O Prof Arquibaldo está tentando tampar o buraco na camada de ozônio – comentou Pedro ao passar pela sala de aula de Poções e apontando para o fumacê azul que serpenteava para fora da chaminé. – É pouco, mas é um bom começo.
As estufas de Herbologia eram como as de Hogwarts, porém em um número maior, mas em tamanho menor. Alvo e o restante do grupo guiado por Pedro

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