sexta-feira, 20 de abril de 2012

O maior erro de Kingsley, pág 7


– Mortimer Mulciber, como deve ter notado. Amico Carrow, sozinho, sem a irmã. Adélio Umber e o garoto, o estrangeiro, Casimir Vulchanov – declarou Jugson pausadamente, enquanto Murray riscava os nomes dos presos presentes da lista. – Eles vão se encontrar.
– Onde, e com quem? – exigiu Gleeson, nervoso. Sua veia têmpora pulsava com grande freqüência
– Não sei – disse Jugson com um leve sorriso escapando pelas beiradas de sua boca. – Mas acredito que você já tenha uma pista de para onde vão, e para que.
Gleeson recuou. Não podia ser verdade, ele não queria que fosse verdade. Mas algo na expressão de Jugson mostrava a ele que era. Seus dedos grossos se enroscaram ao redor de sua varinha.
– Mostre seu braço – mandou Gleeson, tenso.
Jugson estendeu o braço direito, bastante satisfeito. De uma maneira que Gleeson nunca vira desde que chegara à Azkaban.
Mostre o outro braço, Jugson! – urrou Gleeson agitando os braços com fúria. Sua varinha tremeu e faíscas amarelas brotaram de sua ponta, clareando o corredor por um momentâneo segundo.
Obediente, Jugson estendeu o braço esquerdo. Fez calmamente, permitindo que as mangas rasgadas de seu uniforme caíssem para um lado, permitindo que Gleeson visse sua marca no antebraço.
Era uma cicatriz horrenda, mas que Jugson e os demais Comensais da Morte ostentavam com orgulho. Aquela era a marca de que um dia, há muitos anos atrás, ele e os demais ostentavam a marcação de sua lealdade ao Lorde Voldemort. A cicatriz que substituíra a Marca Negra de Voldemort, pouco depois de sua morte, pulsava com mais intensidade no antebraço de Jugson. Ela parecia mais viva e profunda do que nunca. Tinha a forma mais definida, estava mais escura. E Gleeson pode jurar que vira, por um triz de segundo, uma serpente deslizando pelo braço de Jugson.
– Murray! – exclamou Gleeson quase sem voz. Seu estômago se contraíra como nunca fizera em sua vida, o coração batia demasiadamente acelerado, parecendo chegar ao topo de sua faringe e voltar para a posição de origem – Vá à minha sala, imediatamente. Utilize minha lareira comunique-se com o Ministro da Magia pela Rede de Flu. Peça para que ele, Potter, Dawlish e a Srª Burke venham imediatamente para cá. A senha é – ele abaixou a voz, colocando a boca a poucos centímetros da orelha do carcereiro gorducho – Alcatéia Cinzenta. E traga minha Poção da Paz! Preciso de algumas doses, com urgência.

Gleeson McCallister tinha todo o domínio de Azkaban. Ele era o chefão, mandava em todos os carcereiros e debochava de todos os presos, mas quando a situação não

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