sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Presente do Velho Weasley, pág 12


– Ela está em Londres – contou Gina para o primo. – Como não sabíamos que vocês se mudariam para a Toca já nos programávamos para acomodá-la em outro apartamento na capital. Ela está completamente vazia – indicando com o polegar para a Toca. – Tem somente uns colchões infláveis e nossos suprimentos para hoje.
– Então vejo que teremos de despachar uma coruja para Molly chamando-a de volta à Toca e também haverá muito trabalho para descarregar tudo! – afirmou Elias entregando uma pesada mala para Fábio e uma mais leve a Harry.
– O que têm aqui? – perguntou Fábio, vermelho de tanto esforço que fazia para carregar a mala. – Chumbo? Todos os caldeirões de Barney? Um explosivim contrabandeado?
– Não, são as roupas de sua mãe e as de Ivone! E deixe de ser frouxo! – reclamou Elias. – O Harry aqui está carregando a geladeira e sua cama!
Harry não pode deixar de abaixar os olhos para a mala. Por uma fração de segundo, pode acreditar que Elias era um tanto pirado. Mas depois se lembrou que no mundo da magia quase tudo era possível.
– Mas diga, tio Elias – começou o tio Jorge conforme todos os Weasley ajudavam a levar toda a bagagem para dentro da Toca –, como conseguiu convencer os Callaghans a desistirem da compra?
– Negociação verbal, meu caro Jorge!
– Quando ele diz Negociação Verbal, quer dizer negociação utilizando feitiços verbais – corrigiu Barney, dando ênfase na penúltima palavra. – Ainda acho papai muito compulsivo. Acredito que se ele utilizasse do diálogo para cancelar a compra poderíamos ter obtido êxito sem a necessidade de utilizarmos o Feitiço da Perda de Memória Recente. Como diz o Estatuto dos Direitos dos Trouxas, página quinhentos e trinta e quatro, parágrafo quarenta e um, dígito quinto...
– Ok, Barney, já o conhecemos! – interrompeu-o Jorge lançando mais algumas malas no colo de Barney Weasley, forçando-o a se calar. – Já temos o Percy para nos lembrarmos de todos os decretos e cláusulas do ministério.
– E como está Hogwarts? – perguntou a esposa de Fábio, Mabel. – Depois que começamos a viajar não tivemos mais notícias da escola... O que me lembra que devemos mandar uma carta à diretora para que Jill possa prestar sua avaliação, certo querida?
– Ela estudou em casa, o primeiro ano? – perguntou Harry, prestativo.
– Sim. O Sr Weasley achara muito precipitado nossa volta para Londres no início do ano. Acreditávamos que a venda da Toca acabaria não acontecendo, então eu e Fábio optamos por ensinar a Jill por nossa conta, só este ano.
– Meu Digory ainda irá completar onze anos no mês que vem – falou Ivone Weasley. – Não tivemos este pequeno contratempo com relação aos nossos. E Douglas só poderá ir para a escola no ano que vem.

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