segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Fim da Sociedade da Serpente, pág 15


de contratar Mylor Silvano como professor de Defesa contra as Artes das Trevas. Eu sabia que ele conhecia as lendas sobre Albrieco e era um renomado auror. Estava viajando pelo mundo caçando pistas sobre as verdades do Caçador de Destinos, mas Servilia conseguiu localizá-lo. Assim que chegou à Hogwarts ele se encontrou comigo. Eu o botei a par da situação e lhe expliquei exatamente o que deveria fazer: que caso Yaxley e sua Sociedade da Serpente conseguissem levar a você para a gruta que ele estivesse junto para protegê-lo. Porém Mylor acreditou que deveria, por meios próprios, levar você e seus amigos para a gruta antes que outros o fizessem. 
– Mas e Colin? – Alvo não conseguira conter as palavras dentre de sua boca. Elas simplesmente saíram, sem serem ordenadas.
– Fui eu – falou Snape, calculista. – Invoquei o fantasma de Creevey através de meu patrono. Não poderia, sozinho, ficar de olho em você. Tenho meus meios, mas o patrono era o mais seguro e mais garantido de sucesso. Chamei Creevey para ficar de olho em você nos lugares que eu não podia. Ele estava sempre presente, inclusive no dia em que esteve em contato com a placa no Memorial, durante seus pesadelos, quando saíra tarde da noite para visitar Hagrid e na tarde em que estava sob controle de Monomon. E fora ele que me alertara sobre os assaltos de Baddock aos estoques de Horácio.
– Mas por que ele não disse nada?
– Porque fora ordenado a não o fazer – rosnou Snape rude. – Deixei as ordens explícitas a Creevey que ele deveria se aproximar de você, mas sem levantar suspeitas de que o vigiava.
– Não pode ser verdade... – Alvo se continha. Então Colin mentira todo esse tempo. Salvara sua vida somente porque fora ordenado a ser seu guarda-costas espectral. Estava sempre presente nos momentos de dúvida, somente porque ele deveria continuar a atiçar Alvo para que ele não desistisse de continuar a procurar pelo Olho.
– Infelizmente, Alvo.. É verdade – falou Dumbledore pesadamente.
– Mas por que não interferiram? Por que me deixaram sozinho para morrer junto com meus amigos? Por que permitiram que o verdadeiro McNaught fosse morto? Por que deixaram que Silvano chegasse à beira da morte?
– Para te testar – revelou Snape sem a mínima consagração.
– Para me TESTAR! – urrou Alvo saltando da cadeira, cerrando os punhos e trincando os dentes, irritado. De uma maneira que ele nunca sentira durante todos aqueles anos. – Que esperassem até o final do ano para me testar! Eu prestarei os exames! Mas vocês permitiram a morte de um homem inocente, a tortura de outros tantos, SÓ PARA ME TESTAR!
– Era necessário, Alvo – afirmou Dumbledore ignorando a acesso de fúria de seu xará. – Você ainda não compreende, mas é mais poderoso que acredita. Está escrito

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