quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Caçador de Destinos, pág 6

nervos ferventes. Ele fechou os olhos com mais força. Quando os abriu deparou-se com quem desejara.
Era um homem e uma mulher. O homem era alto, na mesma estatura que seu pai, os mesmos cabelos, ao mesmo olhar maroto, os mesmo cabelos (porém mais rebeldes). Usava óculos e suéter e olhava para tudo como se já estivesse ali o tempo todo, mas que não tivesse sido notado. A mulher era muito bonita, e tinha uma ligeira semelhança com a irmã de Alvo. Tinha cabelos ruivos e um sorriso tão bondoso que parecia ser de um anjo. A mulher tinha o mesmo olhar que o homem, mas com uma diferença, eram os olhos de Alvo.
– Harry? Harry é você! Caramba, como está crescido! É uma pena que eu não possa estar com você. Puxa, você realmente parece comigo, e tem porte para jogador de Quadribol. Mas os olhos são diferentes, os olhos são seus, querida – falou Tiago Potter com firmeza. Seu corpo não parecia capaz de conter toda sua alegria e felicidade. Mas a mulher não estava tão fervente.
– Tiago, não seja precipitado. Este garoto, não é o Harry! – falou Lílian Potter analisando Alvo com os mesmos olhos verdes. – Ele nem tem cara de Harry. Embora verdadeiramente seja muito parecido com você, querido. Não, mas esse garoto tem cara de Alvo. É esse o seu nome, docinho. É Alvo?
Alvo assentiu. Também incapaz de conter a felicidade que era estar junto de seus avós paternos.
– Acho que não preciso dizer os nomes desses aí – falou Ambratorix próximo de Tiago e Lílian, que se limitavam a sorrir para o neto, como se não vissem o Caçador de Destinos. 
Alvo fechou os olhos novamente. Dessa vez mentalizando em um homem gorducho, de cabelos ruivos e óculos redondos de casca de tartaruga.
– Ah, oi Alvo? O que está fazendo aqui? – perguntou Arthur Weasley sorrindo debilmente para o neto. – Não deveria estar sozinho aqui no Ministério. Ainda mais em meu departamento. Onde está a Gina? Garanto que deve estar uma fera procurando por você. Por Merlim, estou atrasado para o jantar! Molly deve estar preocupada. 
Alvo teve o impulso de se agarrar no avô e de abraçá-lo como nunca fizera antes. Mas suas pernas não deixavam
– Desculpe, Alvo. Mas como eu disse: há limitações – afirmou Ambratorix meio muxoxo. – Infelizmente nós não podemos tocá-los. Sei que é ruim.
Mas Alvo negou com a cabeça. Enxugou uma lágrima do olho e pensou mais um pouco. Não era nada ruim. Só de estar presente junto a aqueles três já era muito bom. Mas Alvo ainda podia mais. Com os olhos fechados, Alvo mentalizou em mais um grupo de pessoas, e logo eles surgiram.

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