aluno levitando uma pena eu ficava imaginando aquele mesmo levantando um saco de tijolos para facilitar minha obra. Quando Merlim, o grande e Ravenclaw olhavam com respeito para uma semente e uma dríade eu olhava para uma passagem secreta para meu precioso Olho. O único que pode ver, ou que acreditou ver, minha grande cobiça fora Slytherin. Ele me iludira com o que eu mais gostava: aventura e ouro. Fui eu quem construiu a Câmara Secreta. Às cegas, mas construí.
– Então o Olho entre os Mundos nunca poderia ressuscitar qualquer bruxo por qualquer motivo – falou Alvo ligando os fatos e acompanhando o raciocínio de Ambratorix. – Toda aquela dor e tudo o que Yaxley e sua Sociedade da Serpente fizeram fora em vão. Eles nunca trariam Voldemort de volta.
– Nunca – assentiu Ambratorix. – Pouco antes de a Morte levar-me, depois de eu ter concluído minha obra, eu selei o Olho entre os Mundos para apenas meus parentes, aqueles que tivessem meu sangue, pudessem usufruir do verdadeiro poder do Olho. Fiz isso para meu primogênito. Fruto de meu relacionamento com a única bruxa que mexeu com meu coração como fizera Beatriz. Deixei o Olho entre os Mundos para meu querido filho, Noto Peverell. Ele ficara com o sobrenome da mãe, sabe?
– Então, onde exatamente nós estamos?
– Puxe por sua memória, Alvo – insistiu Ambratorix, esperançoso.
– Eu... Quero dizer nós estamos no seu mundo, correto? Estamos dentro do Olho entre os Mundos.
O Caçador de Destinos sorriu.
– Isso mesmo, Alvo. Aqui é meu mundo, o prêmio que a Morte deixou para mim após o meu falecer. Ela não me levou para seu mundo, mas sim deixou uma área no Vácuo para mim. O meu mundo. Uma zona intermediária que passa despercebida pelos falecidos. Aqui faço o que eu quiser. Posso estar com quem eu quero. Falar com quem desejo. Desfrutar a eternidade com quem não pude antes... Embora existam algumas restrições.
– Então eu posso estar com quem eu quiser – falou Alvo entusiasmado. – Posso falar com aqueles que já morreram. Posso falar com os mortos!
– É mais complexo e mais belo que isso, mas não deixa de ser.
– E como faço?
– Basta mentalizar na pessoa que você deseja estar. E ela aparecerá. Caso você não saiba seu nome eu lhe direi, afinal eu sei tudo sobre esse mundo.
Alvo fechou bem forte seus dois olhos. Aquela era a oportunidade de uma vida. Poderia falar com todos aqueles que ele nunca pudera estar junto, fazer perguntas que nunca passaram por sua cabeça. Estar com pessoas muito especiais que nunca puderam sorrir para ele. Mas por quem começar. Já sei! Mentalizou Alvo com os
Nenhum comentário:
Postar um comentário