“Sim, me apaixonei por uma donzela, e sim, ela foi morta por um duque que também a amava. Não, eu não o assassinei, e não eu não era um cafajeste que engravidava uma mulher para cada vila. Minha história começa há muitos anos, mais do que eu gostaria de admitir. Depois da morte de minha amada donzela eu realmente desacreditei da vida. Vaguei pelo mundo decepcionado e pronto para morrer. Quando estava quase morto, a Morte veio me inspecionar. Mesmo querendo estar morro eu tinha medo da mesma. Tinha medo do desconhecido. E todas aquelas outras informações que sua professora lhe dera conferem. Eu tentei enganar a morte e fui enganado.”
“Aquela bandidinha esperta. Nunca tente blefar com um ser como a Morte. Ela me aprisionou na terra. E essa é a pior coisa que se pode fazer com um homem.” O Caçador de Destinos fez uma pausa. Sua face se tornara tristonha, como se fosse um fardo lembrar-se de seu passado. “Não há nada pior que viver em um mundo onde você não pode seguir junto com seus amigos. Com aqueles que você ama. É uma tortura, ver seus amigos e sua família morrerem e continuar vivo, incapaz de poder segui-los. É uma dor que nenhuma maldição pode recriar. Todos nós temos nossa hora, e a Morte me privara da minha. É como se o relógio nunca passasse das cinco horas, nunca chegando à noite. Sei que parece loucura, mas você ainda nem tem doze anos. Não entende do que falo.”
“Depois que metade de minha alma fora selada pela Morte eu não pude utilizar o mesmo nome. Com o tempo, Albrieco Ambratorix fora se extinguindo. Eu usei muitos outros nomes, não me lembro de todos, evidentemente. Mas acredito que Alun Garrow fora usado mais de uma vez. Ah, sim, foi.”
– E por que você se intitulou O Caçador de Destinos? – perguntou Alvo em um sopro. Não querendo interromper a história de Ambratorix, mas ele tinha que fazer aquela pergunta.
– Porque o destino é algo imprevisível. E que não se pode caçar – respondeu Ambratorix feliz. Seu rosto se iluminara como Alvo nunca antes vira em uma pessoa. – Por mais que você tente o destino nunca poderá ser domado. Eu tentei manipular o destino ao meu favor. Tentei mudá-lo, tentei caçá-lo. Quis trazer de volta alguém que o destino havia tirado de mim, e olhe o que acabei conseguindo – ele estendeu os braços. – É um paradoxo, eu sei, mas sem eles não haveria graça na descoberta ou na vida. Entende?
– Mas por que você escondeu a Chave Matriz do Olho no Memorial da Batalha de Hogwarts? E por que quando eu toquei nele a placa me transportou para o passado, durante a batalha e para exatamente onde estava ocorrendo o assassinato de Colin?
– Bem, Alvo, quando ao fato específico de onde minha chave o levou ou para onde você fora levado, eu realmente não sei – afirmou Ambratorix, calculista. – Mas posso explicá-lo mais sobre a Chave Matriz. Primeiramente imaginei que uma simples
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