terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Jogada de Furius e a Vingança de Mylor, pág 3


vivo. Mas ouça, melhor que cale sua matraca ou não se dirija a mim. Posso não ter sido o melhor aluno de Flitwick nos tempos de Hogwarts, mas aprendi fora da escola como lançar uma Maldição Cruciatus em pessoas insolentes como você! Melhor tomar cuidado com o que diz. Francamente, você acreditava que poderia combater todas as forças das trevas, sozinho? Somente com a pura confiança de que os contos e mitos sobre um Caçador de Destinos existissem? Realmente passou por sua cabeça bastarda de que poderia impedir o Lorde das Trevas de retornar?
– Do que ele está falando? – perguntou Escórpio sem parar de caminhar pelo tortuoso, escorregadio e iluminado apenas por archotes frios e sem vida, túnel subterrâneo. – O senhor não pretende ressuscitar bruxos das trevas para tomar o poder do mundo.
– Foi o que fiz vocês acreditarem? – indagou Silvano ainda parecendo não conseguir distinguir as palavras de Monomon de um irritante zumbido. – Sou realmente um excepcional ator. Exatamente como Dumbledore me pediu...
Dumbledore! – bradou Alvo levando as mãos aos cabelos.
– Dumbledore é a peça chave para tudo que está acontecendo. Ele sempre soube que tramavam contra o Ministério. Que mistérios açoitavam as lendas sobre Ambratorix, e que no final haveria uma ligação com a família Potter. Há muitos anos que Dumbledore já possui conhecimentos sobre as atividades de Baddock e dos outros membros de sua sociedade. Nenhum deles era tão bom ator quanto eu!
– Mas por que Dumbledore não agiu? Mesmo sendo um retrato ele poderia ter movimentado o Ministério contra esses revolucionários! – falou Rosa, que até então estava muito ocupada procurando possíveis colônias aracnídeas pelos cantos. – Ele poderia ter evitado a morte gente inocente. Eu vi Baddock confessar que assassinara o verdadeiro Prof McNaught. Se Dumbledore tivesse agido ele não estaria morto.
– Weasley, o que você mesmo disse, mas parece não ter encaixado em seus argumentos é exatamente o fato de Dumbledore ser apenas um retrato. E um muito engenhoso, eu devo admitir – respondeu Silvano como sendo apenas mais uma rotineira dúvida de aula. – Dumbledore perdeu o fio dos acontecimentos, quando os organizadores, e possivelmente, superiores de Baddock e dos outros começara a agir com mais cautela e fora do Ministério. Dumbledore nunca soube do seqüestro de McNaught. E só foi informado do estado dos outros membros do grupo de Baddock através do retrato de Dilys Derwent que entrou em contato quando a Inominável e o duende chegaram ao St. Mungus. A organização começou a agir fora do Ministério, onde Dumbledore possuiu menos quadros. Então começaram a penetrar em Hogwarts. Foram então que Snape tomara conhecimento dos planos.
– E para que Dumbledore estaria tão preocupado em permanecer anônimo e incapaz de revelar a verdade? – quis saber Alvo. Os olhos indo de Silvano a varinha ameaçadoramente apontada de Monomon.

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