domingo, 11 de setembro de 2011

Sonserina vs. Lufa-Lufa, pág 4


A manhã de domingo amanheceu da maneira que Erico Laughalot tanto ansiava. O sol brilhava sem muitas forças e o céu se assemelhava a uma imensidão azul, mas continha nuvens carregadas em forma de algodão que tampavam a grande bola de fogo que clareava todo o país. Mesmo com a primeira vitória da Grifinória no dia anterior, Erico se mostrava inabalável. O que surpreendia a todos, principalmente aos grifinórios de seu ano que precisavam de muita criatividade para irritar o capitão.
Já na hora do café os nervos já se mostravam a flor da pele de todos os estudantes e professores. Os alunos da Lufa-Lufa, guiados pela Profª Vector (que depois de muitos anos retirou sua antiga túnica amarela de seu armário, porém esta ainda continha um desagradável cheiro de naftalina) ensaiavam gritos de guerra e canções para desnortear os adversários a todo volume, o que provocou alguns conflitos entre os alunos do sétimo ano da Sonserina com os eufóricos da Lufa-Lufa. Se não fosse o Prof Longbottom, Nico Higgs teria sido esmurrado no nariz por Daniel Fincher, o batedor da Lufa-Lufa. Enquanto os alunos do último ano trocavam xingamentos e murros, o Prof Slughorn se mostrava inalterável, desfilando pela mesa da Sonserina com suas vestes verdes de linho e seu sorriso bobo. A cada membro da equipe, Slughorn abraçava com entusiasmo e sussurrava alguma coisa ao pé de seu olvido.
– Deve estar oferecendo notas extras por boa conduta – resmungou Isaac ajeitando seu distintivo colorido que umas garotas da sonserina distribuíam pelo Salão Principal. – Ele deveria ganhar a Ordem de Merlim por “bajulações sonserinas”.
Alvo meu rapaz! – exclamou o alegre professor de Poções puxando Alvo pela manga de seu uniforme de Quadribol e o envolvendo em seus braços fofos. – Um bom jogo para você, meu garoto. Quem sabe se a Sonserina ganhar hoje eu me alegre tanto que me esqueça do seu dever de casa e do Sr Prescott. – Slughorn sorriu para Isaac, mesmo depois de ter errado seu nome.
– Obrigado, senhor! – exclamou Isaac saltando para fora de sua cadeira e agarrando a mão de Slughorn. – Tenho certeza de que nosso amigo, Alvo, não irá nos decepcionar hoje!
– Do que está falando, Prescott? – perguntou Slughorn parecendo ofendido. O professor lançou outro sorriso a Alvo e seguiu para perto de Demelza e Cadu que conversavam a poucos metros dele.
– Meu nome é tão complicado de ser dito?
– Não. Manias de nosso chefe de casa.
– Bom, se ele mantiver a promessa... Ótimo, sou o Sr Prescott! Então, Alvo, mantenha o foco e pense neste distintivo que tive de comprar – Isaac apontou com o indicador para o distintivo que brilhava sobre suas vestes.
Pela primeira vez Alvo prestou mais atenção no que diziam as letras prateadas que saltavam de um lado para o outro no distintivo de Isaac.

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