batedores da Lufa-Lufa, Fincher e McLeod, que faziam todo o possível para arrebentar a vassoura (e o crânio) de Alvo.
– Faça alguma coisa juiz! – berrou Luís indignado quando o Prof Towler não marcou a falta de Demelza sobre a artilheira da Lufa-Lufa.
– Manda pro chuveiro! Cartão vermelho! – completava Morgana Hallterman.
– Morg, não existe cartão vermelho no Quadribol – explicava Inácio Finch-Fletchley para a amiga. – Não existe nem expulsão.
– Que injusto! – protestou Morgana fazendo beiço.
“Bom, mesmo depois de claramente agredida por Willian, Templeton continua com a posse da goles.”
– Jones! – resmungou novamente o Prof Slughorn indignado com os comentários desnecessários do narrador. – Você é pago para narrar o jogo!
“Tecnicamente, senhor, eu nem sou pago. Mas isso não vem ao caso! Alderton com a bola... O passe feito para McLeod e... OLHA O BALAÇO! Beetlebrick tenta uma marcação mais ofensiva par cima de McLeod. Talvez...
Porém Jones se calou ao perceber o olhar raivoso do professor de Poções.
As nuvens começavam a se unir e os relâmpagos e trovões enchiam os ouvidos dos jogadores e torcedores de medo. A chuva começara a castigar o gramado do campo. Formando poças de lama em várias regiões que antes era verdes e brilhosas. Alvo sentia suas vestes pesarem, o que dificultava mais ainda seu desempenho. A água que escorria por seus cabelos e chegava a seus olhos também não facilitava a vida do apanhador que, de tempos em tempos, era obrigado a levar a manga encharcada das vestes para tentar amenizar o incômodo provocado pela água.
“Laughalot passa o comando da bola para Willians. Willians desvia de seu marcador e está livre para executar o arremesso. Ela está prestes a... Sai fora, sua mosca chata! Ei, isso não é uma mosca! É O POMO! Ethan, ele está aqui!”
O grito de Jones fez com que todos os olhos, de todos os presentes no estádio, se voltarem para cima dos cabelos rebeldes e castanhos do locutor nada imparcial.
Alvo utilizou de toda sua habilidade sobre a vassoura para dar um giro de cento e oitenta graus que animou a torcida sonserina que se protegia da chuva por baixo de suas bandeiras e cartazes. Alvo perdera todo seu medo de ser atingido pelos balaços lançados pelos batedores rivais. Ele se movimentava como um gato arisco, desviando de tudo e de todos. Alvo passou a poucos centímetros da artilheira da Lufa-Lufa, Fiera Templeton, que só tivera tempo de soltar um gritinho nervoso quando as vestes molhadas de Alvo chicotearam seus óculos. Fincher e McLeod pareciam duas abelhas a procura de sua presa. A velocidade da Firebolt de Erico era mil vezes superior a das vassouras dos batedores, que só tinham tempo de desviar o rosto molhado do vulto verde que era Alvo. Em questão de segundos, o apanhador sonserina trocava empurrões com o êmulo lufalufino. Alvo e Ethan se encaravam e
Nenhum comentário:
Postar um comentário