domingo, 11 de setembro de 2011

O Segredo de McNaught, pág 24


Professora! – gritou Alvo, impaciente. – Intruso ou não, tem um homem no leito de morte! Ele está muito mal. Os centauros na cabana de Hagrid não poderão fazer muita coisa somente com ervas e chás!
– Está certo, Potter – assentiu Crouch erguendo-se de sua cadeira e contornando sua escrivaninha em direção a seus os dois novos visitantes. – Minerva, eu quero que alerte Madame Pomfrey. Peça para que ela reúna o maior número de remédios e poções possíveis, depois que me encontre na Ponte Suspensa o mais rápido que puder. Artabano, – ela se voltou para o homem que presenciava atentamente tudo o que ocorria no gabinete – gostaria nossa conversa fosse menos tumultuada. Você se mostrou hábil a conquistar uma vaga dentro de nosso corpo docente. Está liberado a seguir. Pode usar minha chaminé se quiser...
– Eu posso ajudar – afirmou o homem chamado Artabano dando um salto de sua cadeira. – Como um bom tratador eu tenho certo entendimento sobre primeiros-socorros. Era uma espécie de pré-requisito.  
– Excelente. Potter, - Crouch baixou seus olhos sobre Alvo. – quero que fique aqui. Quando tudo for resolvido quero ouvir detalhadamente – a diretora deu ênfase a esta palavra, como se tivesse certeza de que Alvo ocultara alguma informação para os professores – o que você tem a dizer sobre este lamentável fato.
Os três professores saíram em disparada para fora do gabinete de Crouch, deixando Alvo sozinho, tendo apenas os retratos dos antigos diretores de Hogwarts como companhia.
Durante algum tempo Alvo ficou andando em círculos pelo escritório da diretora Crouch. Ele observou seus objetos mágicos de latão, que se moviam, piavam e soltavam fumaça. Alguns demonstravam estar a muito sem uso, pois uma camada de poeira se estendia por toda sua superfície. Depois de ficar entediado de não fazer nada e de ser o único a não saber o que acontecia na cabana de Hagrid, Alvo se sentou na cadeira da diretora e começou a fingir que era ele quem mandava em Hogwarts. Em menos de cinco minutos três garotos imaginários da Grifinória haviam sido postos em detenção e seis sonserinas mais velhas havia ganhado pontos extras por elogiar os novos sapatos imaginários de Alvo. Mas foi quando o jovem sonserino começou a examinar as pinturas dos antigos diretores (alguns se sentiam incomodados de ter um aluno sozinho em seu antigo gabinete) que ele perdeu completamente seu interesse em saber o que acontecia na cabana do guarda-caça e seu tédio fora lançado a toda velocidade em uma enorme lata de lixo. Um homem magro de olhos e cabelos negros e sedosos, pele pálida, nariz torto o sondava como se esperasse ansiadamente um deslize para expulsá-lo da escola.
– O que está fazendo sozinho aqui, Potter? – perguntou o retrato do Prof Severo Snape com rispidez.

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