domingo, 11 de setembro de 2011

O Segredo de McNaught, pág 22


– Ele derrubou meia dúzia de alunos, Profª McGonagall – Filch mostrava satisfação em relatar as infrações de Alvo para a professora. – Estava correndo nos corredores, isso é contra as regras. Mísero sangue Potter!
– Já basta, Argo – interrompeu a Profª McGonagall erguendo uma das mãos para silenciar Filch. – Espero que Potter possua motivos muito fortes e convincentes para estar correndo pela escola como se fosse seguido por uma nuvem de dementadores.
O olhar de McGonagall só não era mais assustador do que o de Madame Nor-r-ra. A gata de Filch parecia ter perdido o interesse de piscar. Seus olhos estavam fixos em Alvo como se ele fosse um rato gigante que a felina pudesse abocanhar com um golpe só. Sua calda de escova balançava inquieta. Suas patas estavam flexionadas de maneira pronta para atacar. E sua língua deslizava de um canto ao outro de sua boca felpuda. Madame Nor-r-ra estava desejosa de ter Alvo como seu jantar.
– Professora, eu tenho que falar com a diretora Crouch – persistiu Alvo enfrentando o olhar ameaçador de McGonagall. – É um assunto muito delicado.
– Ora, se deseja relatar algo tão... extremo, quando isto, Potter, então diga a mim! Não sei se está lembrado, mas sou a vice-diretora.
Relutante, Alvo narrou para a Profª McGonagall e para Filch tudo o que ele, Escórpio e Hagrid passaram quando entraram na floresta para salvar o intruso chamado Malcolm Baddock. A expressão de McGonagall ficava mais chocada a cada palavra que deixava a boca de Alvo e chegava a seus ouvidos. Seu rosto enrugado perdia a cor e seu cenho estava o mais comprimido possível. Já Filch tomara uma aparência débil e cômica. A cada cinco palavras ditas por Alvo, o zelador dava a crer que entendia somente uma. Quando finalmente Filch convenceu-se de que não estava entendendo nada do que Alvo relatava, o zelador carrancudo, velho de cabelo opaco agachou-se para por sua amada gata no colo e começou a aninhá-la.
– O que está me dizendo, Potter, é muito grave – informou a Profª Minerva quando Alvo terminara de contar toda sua aventura à professor da Transfiguração. – Um invasor em Hogwarts! Forjando ser professor! Definitivamente o trabalho do Sr Dolohov não está sendo bem...
– Não! – protestou Alvo se lembrado de Dêniston Dolohov, o homem gorducho, pequeno, de cabelo fino e negro e com um tique nervoso na sobrancelha esquerda, que circulava por Hogwarts testando as novas proteções contra invasões trouxas que o mesmo inventava ou aperfeiçoava. – O pai de Ralf não têm culpa! O tal Baddock estava disfarçado de Prof McNaught, deve estar se passando por ele desde o início do ano. Parecia estar utilizando Poção Polissuco. Eu já vi as reações da metamorfose. Uma fez meu pai a utilizou para vasculhar um povoado trouxa e...
Basta, Potter! – McGonagall estava intrigada, e ao mesmo tempo temerosa. A professora hesitou se colocando à frente de Alvo, se virando para a gárgula. – “Pudicitia Impeccabilem!

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